Olle Widén, CEO e co-fundador da FinanZero. Foto: Divulgação/FinanZero
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Marketplace de crédito FinanZero recebe aporte de US$ 7 milhões de investidores suecos

Os recursos da quarta rodada de financiamento da FinanZero irão principalmente para marketing e contratação de novos talentos, como disse Olle Widén, CEO e co-fundador da FinanZero, ao LABS

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FinanZero, um marketplace para empréstimos para o consumidor brasileiro, anunciou nessa segunda-feira (5) que recebeu uma nova rodada de US$ 7 milhões liderada pelos investidores suecos VEF, Dunross & Co e Atlant Fonder. Todos já eram investidores da empresa.

Os recursos da quarta rodada de financiamento da FinanZero serão destinados principalmente para ações de marketing e contratação de novos talentos, disse Olle Widén, CEO e co-fundador da FinanZero, ao LABS.

A FinanZero tem atualmente 52 funcionários. “Usaremos 70% [da receita] em estratégias de marketing e depois contrataremos mais programadores, aumentando a equipe”, disse Widén.

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A estratégia de marketing incluí uma série de ações que vão desde patrocínio a times de futebol e Stock Car até contratos de longo prazo com as principais emissoras brasileiras de canais abertos, como a Globo, Record, SBT e Band

“Gostamos muito da estratégia de ser top of mind dos brasileiros. Estamos vendo indicadores de que somos o mercado de crédito número um [no Brasil],” completou Widén.

Corretor independente para empréstimos pessoais, para carro e casa

Sediada em São Paulo, a FinanZero foi fundada em 2016 pela empresa de investimentos sueco-brasileira Webrock Ventures e os empresários suecos Olle Widén e Kristian Jakobsson. Desde então, a fintech levantou US$ 22,85 milhões. Widén não divulga a avaliação da empresa agora, mas diz que “em reais, ela dobrou seu valuation em dois anos desde a última rodada.”

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A FinanZero atua como um corretor independente para empréstimos pessoais, para carro e casa. A empresa negocia o empréstimo do cliente com vários bancos e instituições de crédito para encontrar o empréstimo com a melhor taxa de juros e prazos para cada usuário. “No momento, estamos lançando um 27º banco parceiro e queremos integrar mais bancos. Assinamos 11 novas parcerias durante a pandemia”, acrescentou Widén. 

Contando com bancos e instituições financeiras, a FinanZero tem mais de 50 parceiros de crédito e viu o volume de pedidos de crédito em sua plataforma crescer na pandemia, com uma média de 750.000 pedidos por mês. “Vemos um forte impulso para os bancos se tornarem mais digitais.”

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O próximo grande passo para a Finanzero acontecerá provavelmente no final de 2022, de acordo com o CEO. Pode ser um IPO ou um aporte ainda maior. Widén desconversa e diz que a empresa não tem planos concretos para um IPO, mas que é uma possibilidade abrir o capital na bolsa de valores brasileira, a B3.

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