Economia

Após três anos de recessão, Argentina crescerá pelo menos 7% em 2021, diz ministro da Economia

Estimativa está acima da projeção oficial que consta da lei orçamentário deste ano

Ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán
Ministro da Economia da Argentina, Martín Guzmán. Foto: REUTERS/Agustin Marcarian
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  • A terceira maior economia da América Latina registrou contração de 10% em 2020 devido às incertezas em torno das políticas econômicas do governo do presidente Alberto Fernández, que assumiu o cargo no final de 2019;
  • Ele tomou medidas de fechamento da economia para supostamente evitar o agravamento da pandemia ao longo do ano passado.

A economia da Argentina vai crescer pelo menos 7% este ano, disse o ministro da Economia do país, Martín Guzmán, nesta terça-feira, após três anos de uma recessão econômica que foi agravada em 2020 pela pandemia de COVID-19.

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“Esperamos um crescimento do Produto Interno Bruto de 7% para 2021, estabelecemos isso como base, e, junto com isso, começamos a ver uma recuperação do emprego e um fortalecimento das contas públicas”, disse Guzmán em videoconferência com fundos de investimento estrangeiros.

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A terceira maior economia da América Latina registrou contração de 10% em 2020 devido às incertezas em torno das políticas econômicas do governo do presidente Alberto Fernández, que assumiu o cargo no final de 2019, e ao fechamento da economia para evitar o agravamento da pandemia.

A nova estimativa oficial do PIB é superior aos 5,5% previstos na lei orçamentária da Argentina.