- O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a lista de estatais a serem privatizadas no governo Bolsonaro e antecipadas pelo site Poder360;
- Correios e Eletrobras estão entre elas.
O minitro da Economia, Paulo Guedes, confirmou na tarde desta quarta-feira (21) a intenção do governo Jair Bolsonaro de desestatizar 16 empresas – sete, entre elas a Eletrobras, já faziam parte do Programa de Parcerias de Investimentos, o PPI, no entanto. Correios está entre as nove novas.
Como lembrou nosso colunista, o jornalista Diego Amorim, no início deste mês, o discurso de “vender tudo isso aí” virou um dos mantras da campanha de Bolsonaro em 2018. Um anúncio como esse, portanto, era mais do que esperado.
“Vamos começar o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) pelos Correios”, disse Bolsonaro ao jornal Valor Econômico ainda pela manhã. “A privatização dos Correios passa pelo Congresso; é um processo longo”.
Também mais cedo, em sua newsletter, o site Poder360 vazou a lista das supostas 17 empresas que entrarão no PPI. As nove estatais de fato incluídas nos planos de desestatização foram:
- Emgea (Empresa Gestora de Ativos);
- ABGF (Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias);
- Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo);
- Ceitec (Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada);
- Telebras
- Correios
- Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo).
- Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados);
- Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social);
Outras sete já faziam parte do PPI:
- Eletrobras
- Casa da Moeda;
- Ceasaminas (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais);
- CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos);
- Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.);
- Codesa (Companhia Docas do Espírito Santo);
- Porto de São Sebastião.