- Peso da Argentina nas exportações brasileiras é de apenas 5%;
- O problema é que para cada 5% de queda na produção industrial argentina, as exportações para lá recuariam 25%, um impacto de 0.2 ponto percentual no PIB do Brasil.
Economistas do banco Itaú avaliam que um avanço da crise argentina pode minar os efeitos positivos que a liberação de parte do FGTS prevista para a partir de setembro, teria sobre o PIB deste ano e de 2020. A análise foi publicada pelo jornal Valor Econômico.
Embora a desaceleração de China e Estados Unidos seja ainda mais prejudicial à recuperação do Brasil que a crise na Argentina, os especialistas do banco alertam para o impacto que quedas consecutivas na produção industrial de lá teria por aqui.
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O peso da China nas exportações brasileiras, disse o economista Luka Barbosa ao jornal, é de 30%, o dos EUA, 20%, e do Argentina, 5%. Para cada 5% de queda na produção industrial argentina, no entanto, as exportações brasileiras para lá recuariam 25%, um impacto de 0.2 ponto percentual no PIB.
“Isso, com o FGTS, tem efeito para o PIB próximo de zero”, disse Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú, ao Valor Econômico.