- Neste primeiro momento, as autoridades selecionaram 533 empresas que podem agora abrir para atendimento presencial na capital, incluindo 315 restaurantes. Até então, os restaurantes só podiam fazer entregas;
- Ainda no curto prazo, porém, o vírus está sobrecarregando os centros de saúde nas províncias que começaram suas campanhas de vacinação depois de Havana.
A partir deste fim de semana, Cuba vai permitir a abertura de restaurantes, shopping centers e praias nas províncias em que o número de infecções pelo novo coronavírus apresentaram queda. A flexibilização das restrições ao bloqueio sanitário imposto há alguns meses coincide com os preparativos da nação caribenha para sua alta temporada turística.
O governo já anunciou que permitirá mais voos e aceitará certificados de vacinação contra COVID-19 de viajantes (ao invés de testes de PCR negativos) a partir de novembro. A ministra do Comércio do Interior, Betsy Diaz, diz que há condições de reabrir os serviços presenciais gradualmente.
LEIA TAMBÉM: Pequeno manual de perguntas incômodas sobre Cuba
Neste primeiro momento, as autoridades selecionaram 533 empresas que podem agora abrir para atendimento presencial na capital, incluindo 315 restaurantes. Até então, os restaurantes só podiam fazer entregas.
86,5%
dos 2,2 milhões de habitantes de Havana já estão vacinados.
Em agosto, em uma mudança histórica, o governo divulgou regulamentações sobre uma reforma que permitirá que pequenos e médios negócios sejam formalmente incorporadas como empresas e acessem financiamento estatal.
No início deste mês, Cuba solicitou à Organização Mundial da Saúde (OMS) que iniciasse o processo de avaliação para o reconhecimento oficial de suas vacinas — os dados dos ensaios finais dos imunizantes ainda não foram publicados em periódicos científicos nem revisados por pares.
Ainda no curto prazo, porém, o vírus está sobrecarregando os centros de saúde nas províncias que começaram suas campanhas de vacinação depois de Havana.
Além da crise induzida pela pandemia, Cuba está lidando com a escassez de medicamentos, resultado também do declínio na ajuda da aliada Venezuela, do endurecimento das sanções americanas e da redução na receita vinda do turismo.