- A conta as medidas já tomadas pelo Banco Central;
- A antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS e o adiamento dos pagamentos de impostos por micro e pequenos empresários somam mais de R$ 150 bilhões no pacote de medidas.
Em um webinar realizado no sábado pela XP Investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o país usará até 5% do PIB em medidas para combater os impactos do coronavirus.
“Serão cerca de R$ 750 bilhões injetados nos próximos três meses para ajudarmos todos os setores que irão precisar”, disse Guedes. Segundo o ministro, o número representa de 4,8% a 5% do PIB do Brasil.
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A conta as medidas já tomadas pelo Banco Central, que permitirá, por exemplo, que as instituições financeiras do país emprestem até R$ 200 bilhões. Outros R$ 150 bilhões virão via empréstimos e linhas de financiamento oferecidas pelo BNDES e pela Caixa Econômica Federal.
A antecipação do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS e o adiamento dos pagamentos de impostos por micro e pequenos empresários somam mais R$ 150 bilhões ao pacote de medidas.
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O auxílio de emergência aos 38 milhões de trabalhadores informais devem liberar R$ 50 bilhões. O governo ainda vai entrar com mais R$ 50 bilhões na complementação da folha de pagamento das empresas. A medida ainda não está pronta, mas deve sair nos próximos dias. Além do recurso direto, o Banco Central anunciou na sexta-feira uma linha de crédito de R$ 40 bilhões para financiar a folha de pagamento das pequenas e médias companhias.
Para fechar o pacote de estímulo, o ministro mencionou a liberação de R$ 88 bilhões em recursos para os governadores, e disse que um montante de ajuda para os prefeitos também será anunciado em breve.