A taxa de desemprego no Brasil voltou a cair, indo a 13,2% no trimestre encerrado em agosto, com aumento na população ocupada e no nível de ocupação, mas a informalidade cresceu e o rendimento real sofreu as maiores baixas da série histórica, de acordo com o IBGE.
Com o aumento mais forte no emprego sem carteira, a informalidade atingiu 37,1 milhões de trabalhadores brasileiros. Num sinal de condições ainda piores no mercado de trabalho, o rendimento real habitual sofreu a maior queda percentual da série histórica tanto no comparativo na margem quanto anual.
A queda sobre o trimestre anterior foi de 4,3%, enquanto sobre um ano antes o tombo foi de 10,2%, para uma renda média de R$ 2.489.
A taxa de desocupação de 13,2% é a mais baixa desde o nível de 12,9% do trimestre encerrado em maio de 2020. A população desocupada recuou 7,7%, o equivalente a menos 1,1 milhão de pessoas ante o trimestre terminado em maio de 2021, totalizando 13,7 milhões de pessoas. Na comparação anual, o número ficou estável.
Já a população ocupada foi a 90,2 milhões, crescimento de 4,0% –ou mais 3,5 milhões de pessoas– ante o trimestre móvel encerrado em maio. O nível da ocupação –percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar– foi estimado em 50,9%, aumento de 2,0 pontos percentuais no trimestre e de 4,1 pontos percentuais no ano.