Economia

Criação de vagas formais no Brasil acelera em junho, em todos os setores

No ano de 2021, o país acumula criação de 1.536.717 empregos com carteira assinada. Números da taxa de desemprego saem na sexta-feira

Homem mostra carteira de trabalho enquanto procura por oportunidades de emprego no centro de São Paulo, outubro de 2020. Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
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  • De janeiro a junho de 2020 – ano marcado pela explosão da pandemia de COVID-19 no Brasil –, haviam sido fechadas 1.198.363 vagas formais;
  • Em junho do ano passado, o país perdeu 30.448 vagas com carteira assinada, em meio às medidas restritivas de combate ao coronavírus;
  • Apesar da recuperação do mercado formal, é preciso lembrar que quase 40 milhões de brasileiros não tem carteira assinada. Saberemos mais sobre eles nesta sexta, quando saem as estatísticas da taxa de desemprego pelo IBGE.

A criação de vagas formais de trabalho no Brasil acelerou em junho em relação ao mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.

O país abriu 309.114 empregos com carteira assinada no mês passado, após criação de 276.043 postos de trabalho em maio. Em junho de 2020, houve fechamento líquido de 30.448 vagas.

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A leitura do mês passado foi impulsionada principalmente pelo setor de serviços, que gerou 125.713 empregos, após abertura de 108.540 vagas no mês anterior.

Em junho foram abertas 72.877 vagas formais no comércio, 50.145 na indústria, 38.005 no setor agropecuário e 22.460 na construção, de acordo com os dados.

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No ano de 2021, o país acumula criação de 1.536.717 empregos com carteira assinada. De janeiro a junho de 2020 –ano marcado pela explosão da pandemia de Covid-19 no Brasil–, haviam sido fechadas 1.198.363 vagas formais. Em junho do ano passado, o país perdeu 30.448 vagas com carteira assinada, em meio às medidas restritivas de combate ao coronavírus.

Apesar da recuperação do mercado formal, é preciso lembrar que quase 40 milhões de brasileiros não tem carteira assinada. Saberemos mais sobre eles nesta sexta, quando saem as estatísticas da taxa de desemprego pelo IBGE.