- Globalmente, a empresa adicionou 88.000 clientes à sua base;
- O VP de vendas para a América Latina destacou a demanda entre varejistas e pequenas e médias empresas.
A DocuSign, provedora de soluções de assinatura eletrônica e documentos digitais, viu a demanda por seus serviços aumentar drasticamente durante a pandemia. Em seus últimos resultados trimestrais, anunciados na quinta-feira passada, a empresa informou que a receita total nos três meses até 31 de julho foi de US$ 342,2 milhões, um aumento de 45% sobre o mesmo período do ano passado.
A receita de assinaturas, por sua vez, foi de US$ 323,6 milhões, um aumento de 47% ano a ano. Os serviços profissionais e outras receitas foram de US$ 18,6 milhões, um aumento de 25% ano a ano.
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No Brasil, a demanda vem crescendo desde março, tanto nos segmentos mais avançados, entre bancos e seguradoras, quanto em setores mais tímidos como o varejo, informou Gustavo Brant, vice-presidente de vendas da empresa para a América Latina, em entrevista ao Valor Econômico.
“O varejo precisava contar apenas com o e-commerce e fazer tudo em torno de seus produtos de forma digital, inclusive contratos de garantia estendida, por exemplo”, explica o executivo. Segundo ele, também houve crescimento no setor de saúde e entre as pequenas e médias empresas.
Globalmente, a empresa adicionou 88.000 clientes à sua base, um aumento de 55% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Em um mundo digital cada vez mais acelerado, onde os negócios podem ser conduzidos de qualquer lugar, a necessidade de fechar contratos eletronicamente e remotamente nunca foi tão forte, como mostrado em nosso crescimento de 61% no faturamento ano a ano”, disse Dan Springer, CEO da DocuSign.
“Estamos apenas arranhando a superfície de nossa oportunidade de Agreement Cloud e acreditamos que estamos cada vez mais nos tornando uma plataforma de software em nuvem essencial para organizações de todos os tamanhos.”