Na segunda-feira (16), as ações da gigante do varejo caíram 1,8%, após uma reportagem do Wall Street Journal de que a gigante do comércio eletrônico ajustou seus resultados de pesquisa de produtos para enfatizar itens mais rentáveis para a empresa. De acordo com a Bloomberg, após um debate interno, a Amazon mudou no ano passado seu algoritmo secreto, que classifica os resultados da pesquisa para destacar itens mais rentáveis para companhia, uma mudança grande em relação ao foco anterior da empresa em satisfação do cliente e best-sellers.
Outro fator que pode dificultar a vida da varejista nesta semana é o aumento nos preços do petróleo. De acordo com a Dow Jones Newswires, deve-se esperar uma queda significativa nas ações de empresas de transporte e logística durante esta semana em resposta ao aumento dos preços do petróleo, após um ataque ao coração da produção de petróleo da Arábia Saudita no fim de semana.
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Refinarias e companhias aéreas estão entre as empresas naturalmente afetadas pelo incidente, mas as empresas que dependem do sucesso de seus serviços de logística, como a Amazon, também estão sofrendo, o que talvez não seja tão óbvio. Segundo a CNBC, os contratos futuros de petróleo nos EUA saltaram 14,7%, para US$ 62,90 por barril – o maior pico desde janeiro de 2009.
De fato, nos EUA, a American Airlines caiu 7,28%, a Delta Airlines caiu 1,57%, a United Airlines 2,84% e a Alaska Air 1,87% na segunda-feira (16).
No Brasil, as companhias aéreas também tiveram as maiores baixas do dia no Ibovespa, o índice de referência do mercado de ações brasileiro, na segunda-feira. A Azul fechou com perdas de 8,45% a R$ 47 e a Gol recuou 7,77% a R$ 32,05.
Felizmente, na manhã desta terça-feira (17), os futuros de petróleo Brent, referência internacional para os preços do petróleo, caíram mais de 6% depois que um relatório disse que a produção de petróleo da Arábia Saudita será restaurada aos níveis normais, mais rapidamente do que o inicialmente esperado.