- A empresa tem fábrica em São Carlos e escritório em São Paulo;
- Desde a sua fundação em 2013, a Ambar já entregou, em parceria com construtoras e incorporadoras, 600 mil unidades residenciais.
A construtech Ambar anunciou um aporte de R$ 204 milhões em uma rodada Série C liderada pelo fundo Echo Capital e pela gestora de private equity Oria Capital. Acionistas institucionais da companhia também acompanharam, ao lado do TPG Capital e Argonautic Ventures. Ao LABS, o head de marketing da empresa, Pedro Barreto disse que a Ambar usará os recursos para desenvolvimento e expansão nas duas frentes onde atua: industrialização e criação de produtos pré-moldados e softwares de planejamento e gestão de canteiros de obras (neste último caso, a empresa já atende 350 mil usuários de 12,5 mil empresas).
A empresa pretende repetir em 2022 o crescimento obtido em 2021. “Vamos dobrar o número de obras simultâneas com produtos Ambar aplicados e conquistar 970 novos clientes em 2022”, disse Bruno Balbinot, CEO e co-fundador da Ambar ao lado de Ian Fadel, em comunicado à imprensa. Desde a sua fundação em 2013, a empresa já entregou, em parceria com construtoras e incorporadoras, 600 mil unidades residenciais.
Na frente de industrialização, a empresa oferece planejamento e fabricação de módulos de construção, com a entrega de parede pré-montadas já com as instalações elétrica e hidráulica. É como um lego, cujas peças chegam prontas ao canteiro e só precisam ser encaixadas. Entre os grandes clientes dessa frente estão Tenda, MRV, Pacaembu e Cyrela, entre outras grandes empresas.
Do lado das soluções digitais são três os softwares oferecidos até o momento: bim, de modelagem e gestão de construção; eva, que permite a digitalização do fluxo de trabalho da obra e seu acompamento; e conaz, que funciona como um marketplace para cotação de produtos para a obra.
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“Temos como foco empreendimentos que tenham modelos de negócio escalável e com potencial para se tornarem líderes de mercado global. Acreditamos que a Oria pode ajudar a Ambar a avançar ainda mais com suas iniciativas digitais, que vão representar uma parcela significativa de valor para a empresa, em dois ou três anos”, destaca Paulo Caputo, sócio-fundador da Oria Capital.
Guilherme Weege, sócio-fundador da Echo Capital, por sua vez, disse que a gestora enxerga na Ambar “uma grande oportunidade de mudar a cara da construção civil no país, um setor que ainda opera com alta ineficiência e, em especial, com muito desperdício.”
A Ambar tem hoje duas fábrica off-site (que fornecem módulos e materiais para obras diversas) em São Carlos (SP) e dois polos de tecnologia em São Paulo capital.