Entre quint e sexta-feira, tradicionalmente os dias mais intensos da Black Friday no Brasil, o setor acumulou R$ 4,02 bilhões em vendas, segundo estimativas da Ebit|Nielsen divulgadas neste sábado. O crescimento em relação ao evento do ano passado é de 25,1%. Foram mais de seis milhoes de pedidos gerados, 15,5% mais do que em 2019. E, mesmo em meio à pandemia de COVID-19, o ticket médio também cresceu, 8,3% em relação ao ano passado, para R$ 652.
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Apenas na sexta-feira, segundo a consultoria, o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões (+24,8%), impulsionado por 4,6 milhões de pedidos (+15,7%) e um ticket médio de R$ 679 (+7,8%). Segundo a consultoria, o evento de compras deste ano trouxe à tona um novo comportamento, muito mais online, impulsionado nos últimos meses pelas medidas de isolamento.
“O ‘esquenta’ deste ano ganhou muita relevância. O e-commerce e as pessoas utilizaram todo o período de novembro para encontrar bons preços e fechar bons negócios”, afirmou a líder de Ebit|Nielsen, Julia Avila. “Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos”, prevê a especialista.
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Também segundo a consultoria, de 19 a 27 de novembro, o faturamento do setor foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais do que o registrado em 2019, quando o valor registrado foi de R$ 4,6 bilhões. Nesses dias, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, volume quase 20% superior a 2019.