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Burger King lança operação própria de delivery no Brasil

Viabilizada em parcerias com três fornecedores, a operação tem como objetivo aumentar as vendas digitais da franquia no país, além de proporcionar mais controle sobre a experiência de entrega

Fachada de uma das lojas do Burger King na Praça Panamericana, em São Paulo
Fachada de uma das lojas do Burger King na Praça Panamericana, em São Paulo. Foto: Renan Lima/ Divulgação.
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  • Atualmente, um time interno da empresa é responsável pela gestão e manutenção da plataforma de entregas;
  • Mas a operação em si é feita por meio de três fornecedores parceiros;
  • A expectativa é de que, até o final do primeiro trimestre de 2022, o delivery próprio do Burger King cresça 40% em termos de território, com presença em 140 cidades; hoje são 100 cidades atendidas.

Na última semana, o Burger King oficializou um projeto que já vinha caminhando desde o início de 2021: a operação própria de delivery da marca no Brasil. O objetivo da da empresa com a operação, viabilizada por meio de três fornecedores logísticos, é ter mais controle sobre a jornada de experiência do cliente e, claro, impulsionar as vendas digitais da marca no país.

No terceiro trimestre de 2021, as vendas digitais da marca no Brasil chegaram a R$ 231,4 milhões – 33% da receita da companhia no período e 70% a mais do que o registrado no terceiro trimestre de 2020. “Todos os nossos esforços voltados para aceleração tecnológica da companhia puderam ser sentidos nos resultados dos nossos últimos balanços. Continuamos investindo na melhor experiência de consumo para nossos clientes, seja na loja, no drive-thru ou em nossos canais digitais. Nosso desafio é ser a empresa de fast-food mais conectada com os consumidores, oferecendo uma jornada de compra definida e sem fricção”, disse Ariel Grunkraut, VP de vendas, marketing e tecnologia (CMTO) na Burger King Brasil ao LABS.

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Quando fala em vendas digitais, o Burger King Brasil se refere não só às vendas via aplicativo, mas também àquela realizadas por meio dos totens de autoatendimento instalados nos restaurantes, e agora o delivery. No terceiro trimestre do ano passado, essas vendas cresceram 71% sobre o segundo trimestre de 2021, atingindo R$ 107,8 milhões.

Segundo Grunkraut, atualmente, um time interno da empresa é responsável pela gestão e manutenção da plataforma de entregas. “A operação, no entanto, é feita com a ajuda de três fornecedores logísticos, que nos auxiliam tanto nas entregas, quanto no contrato com os entregadores.”

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Pela plataforma de delivery, os consumidores também terão acessos a ofertas e cupons exclusivos (não disponíveis para quem compra no Burger King Brasil de outras maneiras).

Hoje, os consumidores já têm acesso a promos exclusivas via o Clube BK, primeiro clube de fidelidade da marca no mundo que já soma mais de 3.8 milhões de usuários cadastrados e que é vinculado ao app.

Para a gestão das entregas via delivery próprio, a empresa tem um hub já preparado para responder por cerca de 45% dos restaurantes da rede em 100 cidades do Brasil. A expectativa é de que, até o final do primeiro trimestre de 2022, o delivery próprio do Burger King cresça 40% em termos de território, com presença em 140 cidades. 

A empresa não informou ao LABS quanto investiu na nova operação ou mesmo quem são seus parceiros.