A Webdox, plataforma de gestão de contratos com sede no Chile e presente em outros países da América Latina, anunciou a abertura de um escritório e sua chegada oficial ao Brasil. A empresa pretender investir US$ 6 milhões no país nos próximos quatro anos e não se assusta com concorrentes regionais e/ou globais como Pipefy, Contraktor ou Docusign, entre outras.
“A Webdox chega com valor competitivo no mercado brasileiro, além de contar com suporte local no idioma português para a implantação rápida e acompanhamento do uso do software pelas empresas no Brasil. Entre os features destacados está a estrutura de workflows automatizados, a assinatura eletrônica simples integrada ao software, o sistema multi-idiomas, a configuração de funcionalidades de forma autônoma pelo cliente, além de integrações nativas com SAP, Salesforce, entre outras”, disse a gerente de vendas da Webdox no Brasil, Cintia Oliveira.
O fundador e CEO da empresa, José Manuel Jiménez, disse que o plano para este ano é chegar a pelo menos 40 clientes no Brasil e que a expectativa ao longos dos próximos quatro anos é alcançar uma fatia de 40% do mercado.
A startup, criada em 2012, está presente atualmente em 12 países: México, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia, Argentina, Estados Unidos, Guatemala, Paraguai e Uruguai, além de Chile e, agora, Brasil. Em toda a região, são mais de 300 grandes companhias utilizando a plataforma e algumas delas já usam as ferramentas da Webdox nas subsidiárias brasileiras. Entre elas estão Telefónica, Walmart, Banco Santander, Coca Cola Andina, Concha y Toro, AB InBev, BUPA e L´Óréal.
A Webdox não revela números absolutos, mas diz ter visto suas operações crescer 80% em 2021. A empresa pretende mais do que dobrar esse desempenho neste ano, impulsionada por uma rodada de investimentos de US$ 7,3 milhões liderada pela Taram Capital e da qual também participaram fundos internacionais como Kayyak Ventures, Alacrity México, Canada Fund, Fondo CLIN (ChileGlobal Ventures de Fundação Chile) e Asenza Capital.
A startup tem mais de 120 colaboradores distribuídos nos diversos países de atuação e pretende aumentar a equipe também no Brasil. Investimentos no próprio produto também são prioridade. No roteiro de desenvolvimento está, por exemplo, a criação de soluções prontas, no estilo self service, que devem ser disponibilizadas no segundo semestre deste ano, segundo Jiménez.
A empresa disse que o custo dos serviços, que são geralmente pagos por meio de uma assinatura anual, variam com base na quantidade de usuários administradores e operadores cadastrados em cada empresa.