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Com shoppings fechados, Sem Parar viu demanda aumentar em drive-thrus e postos de combustível

A empresa fornece uma etiqueta que pode ser usada como forma de pagamento sem contato para produtos e serviços, incluindo tarifas de pedágio e estacionamentos

Tag fixada no para-brisa dos veículos. Foto: Shutterstock
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O Sem Parar viu a demanda por sua tag de pagamento automatizada crescer em drive-thrus (25%) e postos de gasolina (15%) quando a pandemia da COVID-19 começou no Brasil. A empresa brasileira fornece uma tag que pode ser usada como forma de pagamento sem contato para produtos e serviços, incluindo tarifas de pedágio e estacionamentos.

Segundo o Valor, as operações B2B da empresa quase não foram impactadas pela pandemia – os acordos com transportadoras rodoviárias, por exemplo, cresceram. Mas o lado mais conhecido da empresa, que atende pessoas físicas, teve uma queda nas vendas principalmente devido ao fechamento de shopping centers – principal canal da empresa para atrair novos usuários.

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Quem já usa o Sem Parar vê o uso da tag fixada no para-brisa dos veículos como uma alternativa para evitar a contaminação, segundo Armando Netto, presidente da Fleetcor, controladora do Sem Parar. “O que observamos é que a relevância do serviço continuou ou aumentou”, disse ele ao Valor.

Com a reabertura gradual de shoppings em várias regiões, a empresa espera retomar as vendas e fechar o ano ainda dentro de sua previsão de crescimento inicial: entre 10% e 20%.

A receita do Sem Parar vem principalmente da taxa mensal cobrada do usuário pela concessão da tag. A empresa é líder do setor no Brasil, com 5,5 milhões de tags ativas. Seus principais concorrentes, ConnectCar e Veloe, têm cerca de 500.000 e 300.000 usuários cada, respectivamente.