Negócios

Empresas brasileiras se destacam em ranking das que mais geram retorno aos acionistas

No ranking do Boston Consulting Group, Magazine Luiza aparece em primeiro lugar na categoria Varejo; Banco do Brasil, Bradesco e Itaú também se destacaram na categoria Banking

Magazine luiza resultados no segundo trimestre
Foto: Shutterstock
Read in english

O Boston Consulting Group (BCG) divulgou o “The 2021 Value Creators Ranking”, um ranking com as empresas que mais geram retorno total para os acionistas (Total Shareholder Return, TSR) no mundo. O ranking é dividido por indústria e traz algumas empresas brasileiras, como o Magazine Luiza, que se destacou na primeira posição no ranking global na categoria Varejo como a companhia do setor com as melhores ações.

Na mesma categoria, outra gigante brasileira do varejo: a B2W, dona de marcas como Americanas e Submarino, aparece em nono lugar. A Amazon ficou com a décima posição. 

Imagem: The 2021 Value Creators Ranking/Boston Consulting Group

Enquanto o Magazine Luiza gerou um TSR de 226% de ganhos em valorização de mercado e dividendos por ano, a B2W gerou um TSR de 38%. O TSR da Amazon foi de 37%. Para o ranking, o Boston Consulting Group utilizou dados de 31 de dezembro de 2020 e refletem a média anual de TSR ao longo dos últimos cinco anos, de 2016 a 2020; foram avaliadas 2400 empresas.

LEIA TAMBÉM: EBANX lança ONE, plataforma que reúne todas suas soluções de pagamento por meio de uma única integração

Outras brasileiras aparecem no “The 2021 Value Creators Ranking”. Na categoria de Banking, três bancos brasileiros aparecem entre os dez melhores classificados: Banco do Brasil, em quarto lugar, com um TSR de 26,6%; Bradesco, em quinto, com um TSR de 24,7% e Itaú, em sexto, com TSR de 24,2%. 

Imagem: The 2021 Value Creators Ranking/Boston Consulting Group

Segundo o Boston Consulting Group (BCG), apesar da crise global causada pela pandemia de COVID-19, a trajetória de criação de valor das empresas não mudou: os investidores continuam querendo empresas que priorizem os investimentos no desenvolvimento de tecnologias e em profissionais; um bom portfólio de serviços e produtos e uma estratégia clara de sustentabilidade também são fundamentais. 

LEIA TAMBÉM: “Corrida regulatória”: fintechs brasileiras percorrem caminhos diferentes para crescer

O ranking do BCG é feito há 23 anos com base no retorno total para o acionista, uma métrica que, segundo a consultoria, reflete o resultado final para os investidores. O ranking completo e a análise do BCG podem ser acessados aqui