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Escritório da Loggi em Lisboa completa dois anos e startup está à caça de mais talentos interessados em ir para lá

Segundo o VP o site lead e VP de produto da Loggi, Eduardo Thuler, a ideia é contratar mais 80 pessoas até 2023

Escritório da Loggi em Lisboa
Escritório da Loggi em Lisboa. Foto: Divulgação.
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No último domingo, o escritório de produto e engenharia da Loggi, startup de logística, completou dois anos. De lá para cá, a empresa viu suas operações mais do que quadruplicarem – impulsionadas também pela demanda provocada pela pandemia de COVID-19 – e está à caça de mais talentos interessados em se mudar para Portugal.

Segundo o site lead e VP de produto na Loggi,  Eduardo Thuler, responsável por montar o escritório lá, a escolha se deu porque é um “hub tecnológico em rápida ascensão, que vem se consolidando com um dos principais polos de startups do continente, recebe alto incentivo governamental de fomento à tecnologia, além de possuir ótimas universidades e ser sede da maior conferência de tecnologia da Europa, o Web Summit”.

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A missão de Thuler veio praticamente junto com a chegada da pandemia de COVID-19. “Com certeza, aprender a trabalhar entre dois países ao mesmo tempo em que fazíamos todos um curso intensivo de trabalho remoto deixou o mundo mais complexo. Com o passar do tempo, estamos ficando melhores no trabalho remoto e assíncrono e a dinâmica que está se formando já é bem positiva. O time de Portugal já assumiu a liderança de vários assuntos estratégicos para a Loggi“, diz ele.

Questionando como o escritório em Lisboa contribui para o crescimento da Loggi, Thuler apontou diversidade e atração de talentos que antes não estavam no radar da empresa como os dois principais ganhos da experiência. “A Loggi valoriza muito a diversidade. Começamos a ter pessoas de muitos países (em Lisboa, temos loggers de mais de 16 nacionalidades) e começamos a trabalhar com pessoas que não falam português, fazendo todo o trabalho em inglês. Isso abre o nosso horizonte para um grupo muito maior de talentos no mundo. Esse grupo também assumiu a liderança em tecnologia de vários assuntos, por exemplo o planejamento de muitas rotas que serão feitas por veículos que levam os pacotes dos clientes da Loggi.”

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São 70 loggers (como os colaboradores da Loggi são chamados) trabalhando no escritório em Lisboa. O plano é chegar a 150 até o ano que vem. A Loggi busca, principalmente, gerentes de produto, analistas de dados, engenheiros de software e designers.

As oportunidades da Loggi podem ser conferidas neste link.

No Brasil, a Loggi inaugurou em novembro do ano passado, pouco antes da BlackFriday um novo galpão de 40 mil m² de crossdocking em Cajamar (SP) com capacidade para processar 500 mil pacotes por dia. Com duas fases de ampliação previstas, a estrutura passará a processar 1 milhão de encomendas até 2023. Hoje, a Loggi realiza cerca de 300 mil entregas por dia, em mais de três mil municípios. Até o final de 2022, o objetivo é abranger todas as cidades do país.  

Os recursos para essa expansão acelerada vêm da última rodada (Série F) levantada pelo unicórnio de logística, em março de 2021, quando abocanhou R$ 1,15 bilhão da CapSur Capital, fundo especializado em empresas de tecnologia, com a participação do Fundo Verde e de vários investidores atuais, tais como monashees, Softbank Vision, Softbank Latam, GGV, Microsoft e Sunley House.