A Stake, uma fintech australiana dona de uma plataforma digital de investimentos, anunciou um aporte de R$ 210 milhões liderado pelos fundos Tiger Global e DST Global; participaram ainda outros investidores family office. O montante será usado para impulsionar a expansão global da fintech. Atualmente, a Stake opera na Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia e Brasil – país onde iniciou sua operação em outubro passado – e já tem uma base de 350.000 clientes em todo o mundo.
Por meio de sua plataforma, a Stake oferece aos investidores pessoa física acesso a mais de 4.000 ações nos Estados Unidos. Os investidores conseguem negociar frações de ações, o que possibilita que qualquer ação seja acessada, independentemente do preço ou do valor do investimento. Além disso, a plataforma reúne dados financeiros de empresas, classificações de analistas e preços alvo das empresas de Wall Street.
De acordo com a empresa, o aporte permitirá um investimento pesado nos mercados locais e, na América Latina, isso vai acontecer no Brasil. “Por mais que a Stake tenha um DNA australiano, a atuação é sempre pensada globalmente e é essencial entender profundamente o comportamento local para atuar de acordo com os interesses dos públicos específicos, que têm suas preferências e particularidades,” explica Paulo Kulikovsky, COO global e diretor geral da Stake para América Latina.
Como funciona a Stake
A plataforma diz que não cobra taxa de corretagem para negociação direta de ações e ETFs na bolsa americana. O custo para o cliente seria apenas o spread cambial (em torno de 2%) no depósito e retirada.
Os rendimentos podem ser reaplicados em dólar na carteira sem nenhum custo. O investidor tem a opção de não precisar converter os valores em reais se reinvestir em dólares novamente.
Para se cadastrar na plataforma, basta baixar o app da Stake na App Store para iOS ou Google Play para usuários de Android. Em seguida, o investidor deve criar sua conta em um processo simples e 100% digital.
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Não há limite de investimento mínimo, o sugerido é a partir de R$250 e a transferência é feita via TED em reais para a conta da plataforma, que tem câmbio integrado. Isso significa que o cliente brasileiro, por exemplo, consegue investir e resgatar o dinheiro em reais automaticamente.
A plataforma é regulamentada na Austrália, Reino Unido e atua no Brasil de acordo com parecer de orientação nº33 da CVM, ofertando seus serviços em conjunto com uma corretora autorizada pelo órgão regulador.
