- A Liv Up vai entrar no segmento D2C (direto ao consumidor);
- Já a Olga Ri vai triplicar sua infraestrutura de produção de saladas, com duas novas dark kitchens.
Duas startups brasileiras de comida saudável divulgaram nesta semana seus planos de expansão. Após o sucesso vendendo marmitas congeladas por meio de seus canais online, a Liv Up disse que está pronta para fincar o pé no mundo físico, e em mais de um tipo de operação. A Olga Ri, por sua vez, realizou uma rodada de investimentos liderada pelo fundo Kaszek Ventures para instalar duas novas dark kitchens em São Paulo.
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Ao site Pequenas Empresas, Grandes Negócios, a Liv Up anunciou seus planos para entrar no segmento D2C (direto ao consumidor). Ainda no ano passado, a empresa apostou na venda de refeições ao público corporativo, por meio da instalação de geladeiras em empresas interessadas no serviço e, em janeiro deste ano, comprou outra startup especializada nesse ramo, a VYA.
Nas próximas semanas, a Liv Up passará também a oferecer delivery de pratos prontos para consumo (não só congelados), e, até o fim do ano, deve abrir um restaurante para servir seus produtos quentinhos.
A foodtech disse à PEGN que tem parceria firmada com mais de 25 famílias de pequenos produtores e que 80% dos vegetais que utiliza no preparo dos pratos são orgânicos. Essa dinâmica, segundo a Liv Up, não só garante o fornecimento de matéria-prima de forma sustentável, mas ajuda a empresa a fazer outra entrega de valor importante ao consumidor: a rastreabilidade da cadeia produtiva.
Ao Brazil Journal, a Olga Ri passou alguns detalhes sobre a rodada de investimentos que realizou. Além da liderança do KasZek Ventures, a rodada teve participação da Arbor Capital e de investidores físicos como Renato Fairbanks Ribeiro, ex membro do conselho gestor do Burger King Brasil, e André Jereissati, da família que controla, entre outros negócios, os do Shopping Iguatemi em Fortaleza.
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Embora não tenha revelado o valor exato do investimento, a Olga Ri explicou ao Brazil Journal que a rodada viabilizará a construção de duas novas cozinhas dedicadas à operação delivery (dark kitchens) da empresa, e que cada uma dessas cozinhas custa, em média R$ 700 mil. Com as novas estruturas, a empresa pretende reforçar a atuação em São Paulo e também estrear em novas cidades.
Hoje, a Olga Ri funciona com uma cozinha, apenas. Metade das vendas vem das plataformas próprias da empresas, e a outra metade vem das vendas realizadas via os aplicativos Rappi, Uber Eats e iFood. Um dos trunfos para continuar a startup continuar crescendo está na taxa de fidelização de clientes que conquistou: 85%.