O mercado de games acelerou nos últimos anos. Pensando em proteger os gamers de fraudes online, os brasileiros Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini criaram a GameSafer no Vale do Silício em 2019. A startup de soluções para segurança e experiência de jogos online, captou R$ 3,2 milhões em uma rodada com a gestora brasileira de venture capital early-stage Indicator Capital, o hub de inovação aberta da Vivo, Wayra Brasil, TheVentureCity, Harvard Angels, GV Angels e Kerpen Ventures.
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A empresa foi incubada dentro das aceleradoras americanas UC Berkeley Skydeck e MassChallenge e desenvolveu uma identidade digital para o mercado de games para proteger os jogadores e impossibilitar a criação de contas duplicadas ou falsas. Hoje, a startup trabalha com o Minecraft, que tem mais de 140 milhões de jogadores pelo mundo.
“Nós fazemos a verificação e autenticação dos jogadores por meio de uma visão computacional e inteligência artificial e esse melhor entendimento do usuário permite uma experiência mais segura e customizada dentro do jogo”, explica a COO da empresa, Maria Oliveira.
Para realizar a autenticação, a empresa escaneia o rosto do jogador e, a partir disso, é feita uma análise biométrica da face. Este processo pode ocorrer em diferentes momentos: acesso, compras, torneios e chats. “Com essas informações, conseguimos melhorar o matching entre os jogadores e criar um ambiente mais seguro, capaz de prevenir problemas de interação social e permitir que a troca aconteça de forma saudável e segura”, diz Rodrigo Tamellini, CEO da GamerSafer.