Negócios

Governo brasileiro tenta atrair 40 companhias aéreas estrangeiras para o país

O objetivo é tornar o mercado de voos domésticos mais competitivo e reduzir preços

O coronavírus afetou negócios de agências de viagens e a Despegar está repensando a compra da rival mexicana Best Day, anunciada em janeiro. Foto: Shutterstock
  • O governo está se beneficiando de uma nova lei que permite que empresas com 100% de seu capital fora do país atuem no mercado de voos domésticos no Brasil
  • Atualmente, o país conta com apenas três empresas que operam nesse segmento: Azul, Gol e Latam
  • Após o fracasso da Avianca e a alta dos preços, o objetivo agora é tornar o mercado mais equilibrado e estável

Para descentralizar o mercado de voos domésticos no Brasil, o governo está negociando com 40 companhias aéreas estrangeiras para atraí-las a operar no país. O objetivo é aumentar a concorrência e garantir preços acessíveis aos consumidores finais, segundo o InfoMoney.

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A estratégia saiu do papel graças a uma nova lei que permite que companhias aéreas 100% estrangeiras entrem no mercado de voos domésticos no Brasil, além de também ter sido motivada pelas lições aprendidas com o fracasso da Avianca em 2019.

A empresa costumava ter mais da metade dos mercado doméstico em algumas regiões específicas do Brasil e desde que encerrou as operações, o segmento conta agora com apenas três empresas: Azul, Latam e Gol. Por isso, o aumento nos valores de passagens nacionais no Brasil foi tão significativo este ano.

Ao atrair essas novas marcas, o governo está tentando tornar o mercado mais equilibrado e, por enquanto, as negociações mais avançadas estão sendo feitas com a Air Europa. Enquanto as negociações não são oficializadas, a empresa já tem um acordo com a Gol para começar a operar alguns voos domésticos na condição de parceiro. Esses voos devem decolar de São Paulo, Recife, Salvador e Fortaleza, aterrissando em mais de 20 cidades brasileiras, segundo informações da Anac.