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Hash recebe rodada de US$ 15 milhões da QED Investors

A Hash disse que planeja usar os recursos para escalar a infraestrutura de pagamentos e também para expandir a operação atual a fim de oferecer serviços bancários

João Miranda, fundador e CEO da Hash. Foto: Paulo Vitale/Divulgação
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  • Em 2020, a Hash cresceu dez vezes somente no primeiro semestre e processou R$300 milhões em volume total de pagamentos;
  • A Hash está em busca de novos profissionais para compor seu time.

A startup financeira brasileira Hash levantou US$ 15 milhões em nova rodada de financiamento liderada pela empresa de venture capital QED Investors para expandir seus negócios, disseram eles em um comunicado conjunto na terça-feira.

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Fundada em 2017 pelo engenheiro João Miranda, a Hash fornece infraestrutura de pagamentos digitais para empresas não financeiras interessadas em oferecer serviços bancários.

As gestoras de venture capital Kaszek e Canary, que já eram investidoras da fintech, também fizeram parte da nova rodada de financiamento da Hash, disse a empresa.

A Hash disse que planeja usar os recursos para escalar a infraestrutura de pagamentos e também para expandir a operação atual a fim de oferecer serviços bancários, incluindo a emissão de cartões, além do lançamento de novos produtos financeiros.  

A fintech quer processar mais de R$1,5 bilhão em 2021. “Democratizamos o acesso a serviços financeiros e queremos viabilizar centenas de novas soluções de pagamentos em todo o Brasil, oferecendo produtos super customizados e que agreguem valor ao negócio das empresas e seus clientes”, explica João Miranda, fundador e CEO da startup, em comunicado à imprensa.

Nosso objetivo é transformar a Hash na principal empresa de infraestrutura financeira da América Latina. Aliado ao apoio e a expertise do QED, que já investe em várias fintechs e possui grande experiência no setor, esse investimento vai suportar toda a evolução do nosso plano estratégico.

joão miranda, ceo da hash

O case de maior sucesso da Hash é a LeoMadeiras, maior varejista de madeira do Brasil. Usando as soluções da Hash, a LeoMadeiras lançou sua própria plataforma POS, utilizada por mais de 10 mil marceneiros em todo o Brasil.

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“As opções trazidas pela Hash fazem toda a diferença no dia-a-dia de nossos clientes, os marceneiros. Eles agora oferecem as mesmas facilidades de pagamento que as grandes lojas de móveis do país. Além disso, oferecemos condições de negociação ainda mais atraentes, maior proteção e liquidez”, diz Andrea Seibel, CEO da Leo Madeiras. Em 2020, a Hash cresceu dez vezes somente no primeiro semestre e processou R$300 milhões em volume total de pagamentos.

Mike Packer, sócio da QED Investors, que liderou o investimento, disse que cada vez mais empresas continuarão a buscar mais controle sobre pagamentos e fluxos de transações para proporcionar melhores experiências para seus clientes. “Acreditamos que a Hash atenderá a esta necessidade”. 

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Em plena expansão, a Hash está contratando. A startup acaba de conquistar a certificação do Great Place to Work e está na lista “100 Startups to Watch”, da Revista PEGN. No início deste ano, entrou para a lista “Top Fintech Companies in Brazil 2021”, da revista britânica Daily Finance.