A hygia, uma startup que se define como a primeira finhealth do Brasil, começa 2022 alçando vôo: por meio de uma parceria com a SudAmericana, empresa especializada em seguros empresarial e individual, a hygia vai levar sua solução de saúde preventiva para outros países da América do Sul, começando pela Bolívia.
Fundada em 2019, a hygia se posiciona como um hub de soluções em saúde preventiva com um pé na educação financeira. A proposta da startup é promover a saúde como um investimento, e não como um custo.
“Partimos do princípio de que o brasileiro tem uma cultura reativa de cuidados com a saúde, em que busca especialistas e hospitais apenas quando algum problema já existe, mas sabemos o quanto é fundamental que exista atenção prévia às questões que envolvem a saúde”, explica Maikol Parnow, CEO da hygia.
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Por meio de inteligência artificial, gestão de dados e cultura de prevenção, a startup tem um portfólio variado de soluções. “A hygia é bem simples de usar e engloba um banco digital, um aplicativo de saúde e uma loja de serviços para o segmento”, lista Parnow, reforçando que a plataforma não é um plano de saúde.
Entre os serviços oferecidos para o segmento, estão um programa de saúde preventiva para empresas, testes genéticos de alta precisão, seguros e plataforma de investimentos focada em profissionais da saúde e um software de gestão médica.
Na Bolívia, o programa vai começar com a implementação do score de saúde. O programa funciona com a coleta de dados de empresas e funcionários com toda a segurança da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), mapeando essas informações para verificar como está a saúde geral dentro da empresa, a fim de gerar relatórios com planos de melhoria no score de saúde.
A hygia não abre números absolutos da operação, mas afirma que, no Brasil, já atende cerca de mil clientes corporativos, e que registrou um crescimento de 500% no ano passado, com o aumento da busca de empresas por programas focados em saúde e bem-estar para os funcionários. “Queremos revolucionar a saúde, fazendo com que as pessoas entendam que planejar é efetivo e está diretamente conectado à educação financeira de cada um”, disse Parnow.
Segundo ele, a startup pretende expandir seus negócios para vários outros países da América Latina, mas o foco ainda é o Brasil. “Bolívia é apenas o começo. Aos poucos vamos entendendo o mercado e a situação de cada país. Temos planos para uma expansão ousada, mas primeiro precisamos implementar essa cultura de planejamento de saúde no Brasil”, conclui.