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Igah Ventures conclui captação de R$750 milhões e prevê novos aportes

A empresa têm mais dois aportes no radar ainda no primeiro trimestre e 17 até o final de 2022

Da esquerda para a direita Márcio Trigueiro, Pedro Sirotsky Melzer e Luís Felipe Magon. Foto: Divulgação
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  • Com o closing, a Igah passa a ter um montante de aproximadamente R$1,5 bilhão em recursos sob gestão;
  • A união das gestoras e.bricks e Joá Investimentos deram origem à Igah em 2020. 

A Igah Ventures, gestora de investimentos brasileira, concluiu em janeiro a alocação do terceiro fundo de captação, no valor total de R$ 750 milhões. A gestora já está alocando os recursos por meio de aportes em investidas do portfólio como bxblue, Conexa, Avenue, Acesso Digital, Dr.Jones e 321 Beauty

Segundo a Igah Ventures, o resultado demonstra o apetite dos investidores para a classe de ativos de venture capital como um foco estratégico de negócio. Com o closing, a Igah passa a ter um montante de aproximadamente R$1,5 bilhão em recursos sob gestão, com 56 investimentos, 13 saídas e 3 fundos.

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“Essa captação reflete uma estratégia bem estruturada da Igah de trabalhar com investidores qualificados para alavancar negócios inovadores, que têm na tecnologia a base para endereçar soluções diante de ineficiências do nosso mercado”, destaca Pedro Sirotsky Melzer, um dos sócios-fundadores da Igah Ventures, ao lado de Márcio Trigueiro e Luís Felipe Magon

O fechamento do fundo 3 encerra um ciclo de investimentos de peso, desde a primeira captação de R$ 100 milhões, em 2014, e a subsequente, de R$ 200 milhões, em 2019 – ambas antes da união de e.bricks e Joá Investimentos, gestoras que deram origem à Igah em 2020. 

Mesmo com a pandemia, que trouxe preocupação e retração de aportes em um primeiro momento, houve uma aceleração de investimentos e ampliação da visibilidade dos ativos de venture capital como oportunidade de negócio estratégico para investidores institucionais, fundos e family offices. De acordo com a Igah, mais dois aportes estão no radar ainda no primeiro trimestre e 17 até o final de 2022. 

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Na avaliação de Melzer, o mercado de venture capital brasileiro está mais maduro. “É uma alternativa de investimento com claro retorno de longo prazo, que tem investidores cada vez mais dispostos a assinar cheques robustos quando identificam oportunidades que endereçam soluções eficazes em seus segmentos de atuação”, disse, em comunicado à imprensa.