- Magalu divulgou resultado operacional (medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, Ebitda) ajustado de R$ 455,4 milhões, 209% maior do que no mesmo período do ano passado;
- Já o lucro líquido da empresa atingiu R$ 89 milhões, ante prejuízo de R$ 62 milhões um ano antes;
- A diretoria realiza uma conferência com analistas financeiro nesta sexta-feira à tarde, quando deve detalhar mais alguns desses números e planos.
O Magazine Luiza ou Magalu deixou o prejuízo para trás neste segundo trimestre. Com a flexibilização das medidas de isolamento, a vendas das lojas físicas cresceu mais do que dobrou, reforçando o faturamento das operações online, que já vinham em alto crescimento. De abril a junho, as vendas totais do grupo cresceram 60,5%, para R$ 13,7 bilhões, com aumento de 46,4% no e-commerce e de 111,6% nas lojas físicas.
Citando números da consultoria GFK, segundo os quais a participação de mercado do Magalu no trimestre subiu 3,7 pontos percentuais sobre um ano antes, a empresa divulgou resultado operacional (medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, Ebitda) ajustado de R$ 455,4 milhões, 209% maior do que no mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido da empresa atingiu R$ 89 milhões, ante prejuízo de R$ 62 milhões um ano antes.
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Além dos resultados trimestrais, o grupo varejista anunciou nesta quinta-feira que pretende dobrar sua área de logística de entregas até 2023 para 2 milhões de metros quadrados, com 450 centros de distribuição e a inauguração de mais 341 lojas.
“Isso é necessário para que consigamos reduzir os prazos de entrega e melhorar o serviço”, disse o presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano, à Reuters, prometendo que a companhia terá a maior cobertura logística do país no segmento de comércio eletrônico.
No prazo de dois anos, a empresa prevê elevar de 185 para 450 os hubs logísticos e centros de distribuição, enquanto o total de lojas subirá de 1.339 para 1.680 lojas.
Em junho, o Magalu lançou a entrega em até uma hora para 11 cidades. Hoje, essa modalidade já está disponível para pedidos entregues a partir de 140 lojas, em 30 municípios do país. Para acelerar ainda mais a expansão da entrega expressa, a companhia adquiriu, no final de julho, a Sode, uma plataforma de entregas ultrarrápidas feitas com motos.
A expansão logística será custeada com recursos captados a partir do follow-on anunciado pela empresa em julho, no qual a empresa esperava levantar quase R$ 4 bihlões.
A diretoria realiza uma conferência com analistas financeiro nesta sexta-feira à tarde, quando deve detalhar mais alguns desses números e planos.