- A Mastercard disse que seu programa Mastercard Installments permitirá aos consumidores pagar por compras online e na loja em parcelas iguais e sem juros, acrescentando que estará disponível nos mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália;
- Além de integrações B2B, a solução da empresa também permitirá que os clientes acessem essas ofertas de forma digital, pré-aprovadas por meio do aplicativo de mobile banking do credor ou por meio de aprovação instantânea no checkout.
A Mastercard divulgou nesta terça-feira seu programa de “compre agora, pague depois”, na mais recente grande empresa de serviços financeiros a apostar num nicho que se tornou popular entre no varejo em todo o mundo (e promete roubar uma parcela das compras vias cartão de crédito).
A opção de pagamento da empresa permite aos consumidores fracionar o pagamento das compras em parcelas.
O anúncio chega no momento em que empresas como Klarna, Affirm, Afterpay e PayPal têm observado grande aumento nos volumes de transações, impulsionado durante a pandemia de coronavirus.
Isso abriu uma consolidação dentro do setor. Em agosto, a Square, empresa de pagamentos do cofundador do Twitter Jack Dorsey, comprou a Afterpay por US$ 29 bilhões. No início de setembro, o PayPal anunciou a compra da empresa japonesa BNPL Paidy por US$ 2,7 bilhões.
A Mastercard disse que seu programa Mastercard Installments permitirá aos consumidores pagar por compras online e na loja em parcelas iguais e sem juros, acrescentando que estará disponível nos mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.
A opção “compre agora, pague depois” (BNPL) permite que bancos, fintechs e carteiras ofereçam soluções BNPL, disse a Mastercard. Os clientes também poderão acessar essas ofertas digitalmente, pré-aprovadas por meio do aplicativo de um banco ou por meio de aprovação instantânea durante o checkout, disse.
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As empresas de BNPL geralmente cobram dos comerciantes uma taxa para oferecer pequenos e pontuais empréstimos aos clientes que são pagos em prestações sem juros, dispensando as verificações de crédito no processo.
Outras grandes empresas como Apple e Goldman Sachs também estão supostamente trabalhando em ofertas BNPL.