O Méliuz, plataforma de cashback e cupons de descontos, encerrou o segundo trimestre com uma receita líquida de R$ 54,5 milhões, mais do que o dobro da receita alcançada no mesmo período do ano passado. A estratégia de aquisições da empresa parece estar surtindo efeito, já que a entrada das recém adquiridas Picodi, Promobit e Melhor Plano respondeu por 37% desse crescimento.
A expansão do portfólio e a inclusão de serviços financeiros também se mostrou acertada: da receita total, R$ 8,4 milhões vieram dessa vertical, quase quatro vezes a receita líquida de serviços financeiros no segundo trimestre do ano passado.
Desde o IPO, o Méliuz tem diversificado a estratégia de aquisição de novos usuários, para ampliar a base e retê-los no seu ecossistema de serviços. A entrada da empresa no setor de serviços financeiros se deve a isso, inclusive. O segundo trimestre de 2021 foi positivo nesse sentido: a empresa finalizou o período com 18,8 milhões de contas abertas, um crescimento de 14,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. Na comparação com os últimos doze meses, a base de usuários quase dobrou de tamanho, saindo de 10 milhões para 18,8 milhões.
Em termos de engajamento e retenção, o Méliuz reportou um total de 8,8 milhões de usuários ativos, um crescimento de 23,9% em relação ao 1T21.
Na vertical shopping, o GMV (Volume Bruto de Mercadorias) total chegou a R$ 1,1 bilhão (R$ 905 milhões referentes ao Brasil e R$ 239 milhões referentes à operação internacional), um crescimento de 128% em relação ao segundo trimestre do ano passado. Esse resultado considera os resultados das aquisições da Picodi, da Promobit e da Melhor Plano. A vertical shopping respondeu também por R$ 46,1 milhões da receita líquida trimestral.
Na vertical de serviços financeiros, a empresa atingiu um TPV (Volume Total de Pagamentos) de R$ 763 milhões. O Méliuz chegou à marca de 6 milhões de solicitações para o cartão da marca, foram 1,5 milhão de novos pedidos só no segundo trimestre.
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Os próximos passos do Méliuz agora são o lançamento de um app, no próximo mês, que vai integrar os serviços de shopping da plataforma com os serviços financeiros em uma só interface; e uma conta digital completa em janeiro de 2022. A ideia é que o usuário do Méliuz traga toda sua vida financeira para dentro do ecossistema, com cartão de débito e crédito, recebimento de salário, emissão de boletos, PIX e outros.
Apesar dos resultados positivos, a empresa fechou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 4,6 milhões.