- A fintech Acesso é uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central e opera no segmento de pagamentos e BaaS;
- A Acesso movimentou R$ 1,3 bilhão de TPV (volume total de pagamentos) em março desse ano; em 2020, a receita bruta foi de R$ 53,6 milhões;
- Com a aquisição, a Méliuz avança na estratégia de expansão de seu ecossistema de serviços financeiros.
A Méliuz anunciou nessa segunda-feira a aquisição da fintech Acesso por R$ 324,5 milhões. Conforme divulgado pela empresa em comunicado aos investidores, com a aquisição a Méliuz avança na estratégia de expansão de seu ecossistema de serviços financeiros, possibilitando o desenvolvimento de soluções em contas digitais e pagamentos, entre outros.
A Méliuz aposta que a aquisição permitirá a ampliação do engajamento de sua base de 16,4 milhões de usuários cadastrados, facilitando o lançamento de novos produtos financeiros como investimentos e seguros em parceria com outras instituições financeiras, além de aumentar a venda cruzada com os produtos e serviços que já fazem parte do portfólio, como o cartão de crédito, o marketplace e o Méliuz Nota Fiscal.
LEIA TAMBÉM: Com aluguel de motos, startup Mottu surfa duas ondas: da gig economy e do delivery
A fintech Acesso é uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco Central e opera no segmento de soluções de pagamentos e banking as a service (BaaS) por meio das marcas Acesso, Acesso Bank, Bankly e Banco Acesso.
Com uma equipe de 178 pessoas, movimentou R$ 1,3 bilhão de TPV (volume total de pagamentos) em março desse ano; em 2020, a receita bruta foi de R$ 53,6 milhões.
LEIA TAMBÉM: nuvini compra Onclick em sua quinta aquisição em apenas três meses
A aquisição será feita através de aumento de capital da Méliuz com a emissão de novas ações para os acionistas da Acesso. “Através dessa estrutura, a Acessopar passará a ser uma subsidiária integral do Méliuz e os acionistas da Acessopar na data do fechamento tornar-se-ão acionistas de longo prazo da Méliuz. Os atuais executivos chave da Acesso permanecerão nos seus cargos para dar continuidade ao projeto”, diz o comunicado.
A compra está sujeita à aprovação do Banco Central e deve ser concluída até o início de 2022.