- O lucro bruto da empresa saltou de R$45,4 milhões para R$70,4 milhões, um crescimento de 55% comparado ao primeiro trimestre de 2020;
- A comparação do EBITDA ajustado do primeiro trimestre de 2021 com aquele reportado no primeiro trimestre de 2020 representa uma variação de 261,7%,.
A Mobly, varejista do setor de móveis e decoração, alcançou um crescimento do GMV (Gross Merchandise Volume) 50,7% maior no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020.
Apesar das lojas físicas terem sido impactadas negativamente pela segunda onda da COVID-19 no Brasil, a Mobly reportou resultados operacionais e financeiros consistentes, com um salto do GMV de R$163 milhões para R$245 milhões e crescimento de 48,6% na receita líquida, passando de R$113 milhões para R$169 milhões no primeiro trimestre de 2020 para os primeiros três meses deste ano.
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No período, as vendas no website da Mobly tiveram um aumento substancial de 44,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior devido à aceleração dos investimentos em marketing após o IPO. Já nas vendas via marketplace, o crescimento de 72,5% em relação ao último trimestre foi impulsionado principalmente pelo direcionamento do investimento de marketing dos marketplaces para seus canais online devido ao fechamento das lojas.
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Segundo a Mobly, a rentabilidade da companhia também seguiu em ascensão, sendo que a comparação do lucro bruto do 1T21 com o reportado no 1T20 representou um ganho de 55%, e os resultados para o 1T21 e 1T20 foram, respectivamente, R$ 70,5 milhões e R$ 45,5 milhões.
A Mobly manteve, no período, os investimentos em tecnologia, na expansão de sua malha logística e no crescimento do número de lojas físicas. No primeiro trimestre de 2021, os investimentos em CAPEX totalizaram R$8,7 milhões.
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A empresa tem hoje 1 milhão clientes ativos, com um total de mais de 327 mil pedidos apenas no primeiro trimestre deste ano. A comparação do EBITDA ajustado do 1T21 com o reportado no 1T20 representou um crescimento de 261,7%, sendo que os resultados do 1T21 e 1T20 foram, respectivamente, um EBITDA positivo de R$1,6 milhão e um EBITDA negativo de R$1,0 milhão, e margens EBITDA Ajustado de 1,0% e -0,9%, crescimento de 1,9 p.p.