Negócios

NotCo recebe rodada de US$ 235 milhões e é novo unicórnio latino-americano

Rodada liderada pela Tiger Global teve participação de dois ícones do esporte mundial: Lewis Hamilton e Roger Federer

Fundadores da NotCo em frente à Nasdaq, em NY. Foto: Divulgação.
Read in english
  • A NotCo, que opera em seis países nas Américas, incluindo o Brasil, também planeja investir mais em sua tecnologia de inteligência artificial, a Giuseppe, que explora novas combinações de plantas para replicar produtos alimentícios de origem animal;
  • A empresa pretende lançar e testar novos produtos nos EUA antes de levá-los a outros países.

A foodtech chilena NotCo anunciou nesta segunda-feira uma rodada (possivelmente a última antes de um IPO) de US$ 235 milhões. Liderada pela Tiger Global, a rodada também teve participação da empresa de capital de risco DFJ Growth Fund, da fundação de impacto social ZOMA Lab, e de dois ícones do esporte mundial: Lewis Hamilton e Roger Federer. O montante elevou a avaliação da foodtech para US$ 1,5 bilhão, transformando-a no mais novo unicórnio latino-americano.

LEIA TAMBÉM: Yamo faz sorvetes à base de inhame

A NotCo, que fabrica alternativas vegetais para proteínas e derivados do leite, planeja usar os novos recursos para expandir na Ásia e na Europa e produzir novos produtos para o mercado norte-americano. A NotCo lançou seu leite vegetal NotMilk nos Estados Unidos há sete meses e deve chegar a 8.000 pontos de venda no país até o final do ano.

LEIA TAMBÉM: Com CEO brasileiro, startup que faz frango à base de plantas recebe aporte de US$ 20 milhões

A NotCo, que opera em seis países nas Américas, incluindo o Brasil, também planeja investir mais em sua tecnologia de inteligência artificial, a Giuseppe, que explora novas combinações de plantas para replicar produtos alimentícios de origem animal.

O investimento em alimentos de base vegetal atingiu cerca de US$ 1,7 bilhão em 2020, quase três vezes mais que em 2019, de acordo com a empresa de pesquisas PitchBook, que projeta que o mercado de proteínas alternativas atingirá quase US$ 8 bilhões neste ano.