- No domingo, o Nubank divulgou nota à imprensa afirmando que errou;
- Na última segunda-feira, em um programa de TV brasileiro, Junqueira foi questionada sobre políticas afirmativas e diversidade dentro da empresa e disse que Nubank está investindo em um programa de capacitação, mas admitiu que o nível de demanda é alto e “não dá para nivelar por baixo”.
O Nubank anunciou uma parceria com um instituto para promover igualdade racial na empresa após fala de cofundadora ser criticada por racismo.
Neste domingo, o Nubank emitiu uma nota dizendo que errou e anunciou que vai dobrar o tamanho do time interno dedicado a recrutar profissionais de grupos sub-representados em todas as posições e níveis da empresa e reforçar a busca por lideranças negras para ajudar nesse processo.
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Em um programa de TV brasileiro Cristina Junqueira, co-fundadora do Nubank foi questionada sobre políticas afirmativas e diversidade dentro da empresa e disse que o Nubank está investindo num programa de formação, mas admitiu que o nível de exigência é alto e “não dá para nivelar por baixo”. A fala gerou repercussões nas redes sociais, com usuários chamando a empresa de racista e até anunciando o encerramento de conta.
“Estamos desenhando uma agenda real com ações concretas e ambiciosas de transformação na área de diversidade racial, a qual dividiremos ainda em Novembro com os números do nosso compromisso”, disse a fintech.
Na nota, o Nubank disse que está criando essa agenda com os funcionários representantes da comunidade negra, especialistas em diversidade racial, consultores e ONGs.
“Para já, acabamos de firmar uma parceria com o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) como primeiro passo nessa jornada de aprendizado e transformação. O objetivo é ampliar nosso entendimento sobre o tema, firmar nosso engajamento público e contínuo e acelerar a promoção da igualdade racial no Nubank”, diz o comunicado do Nubank.
Segundo o Nubank, o instituto confere às empresas que estão neste caminho o Selo “Sim à Igualdade Racial” no nível “Compromisso”, e o Nubank já está incluso nesse processo. “Existe uma agenda a ser realizada e o instituto irá nos acompanhar nessa jornada para darmos sequência no planejamento estratégico voltado à temática racial”.