Com apenas seis meses de existência, a Onze, fintech brasileira de previdência privada e saúde financeira, acaba de anunciar uma rodada Série A de R$ 53 milhões liderada pela Ribbit, que tem em seu portfólio outras startups brasileiras do mercado financeiro, como Nubank, Cora e Warren.
Com o aporte, a Onze pretende expandir sua cartela de clientes das atuais 15 empresas para 100 empresas até o fim do ano; para isso, investirá na contratação de novos talentos, em parcerias e no desenvolvimento de melhorias nas soluções que oferece.
LEIA TAMBÉM: “Corrida regulatória”: fintechs brasileiras percorrem caminhos diferentes para crescer
Fundada no segundo semestre de 2020, a Onze se apresenta como a primeira “prevtech” do Brasil. Seu core-business é uma solução para empresas de Previdência Corporativa e saúde financeira de colaboradores. Pela plataforma da Onze, os colaboradores têm acesso a check ups financeiros periódicos, assessoria individualizada com especialistas e conteúdos sobre finanças. É uma “previdência descomplicada”, segundo a Onze.
O fundador e CEO da Onze, Antonio Rocha, é ex-sócio da McKinsey e trouxe para a fintech a experiência de anos no mercado financeiro tradicional junto com Rodrigo Neves, COO da Onze que também trabalhou com Rocha na McKinsey. De acordo com eles, o objetivo da Onze é reinventar o mercado de previdência privada, hoje concentrado nos grandes bancos brasileiros, com um modelo de negócio que une tecnologia e flexibilidade.
“Previdência é um produto tradicionalmente complexo e, por isso, carecia de tecnologia e experiência. Com nossa solução, o colaborador obtém muito mais transparência e autonomia para construção de seu patrimônio, e consegue de fato cuidar da sua saúde financeira da mesma forma que cuida da saúde física e mental, por meio de teleconsultas”, explica Neves.