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Vivo, Oi, TIM e Claro se recusaram a encontrar oficial dos EUA sobre banir Huawei da implementação 5G no Brasil

Informação foi dada primeiro pelos jornais Folha de S.Paulo e Valor Econômico

Huawei revela planos futuros para o Brasil
Foto: ShutterStock
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  • Telefonica Brasil (Vivo), Oi, TIM, controlada pela Telecom Italia, e Claro, de propriedade da mexicana America Movil, cada uma controla entre 19% e 29% do mercado de telefonia móvel do Brasil;
  • Todas essas operadoras já usam equipamentos da Huawei em preparação para o leilão de concessões de espectro 5G no próximo ano no Brasil e não apóiam a proibição da Huawei no país.

As quatro maiores operadoras do Brasil se recusaram a se encontrar com um oficial sênior dos EUA nesta semana, possivelmente sobre a exclusão da gigante chinesa Huawei do processo de implementação do 5G no país, uma fonte disse à Reuters na sexta-feira. A situação foi noticiada primeiro pelos jornais brasileiros Folha de S.Paulo e Valor Econômico.

Na segunda-feira, as empresas recusaram um convite de Keith Krach, subsecretário de estado dos EUA para o crescimento econômico, energia e meio ambiente, disse à Reuters uma pessoa em contato com executivos do setor de telecomunicações.

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Telefonica Brasil (Vivo), Oi, TIM, controlada pela Telecom Italia, e Claro, de propriedade da mexicana America Movil, cada uma controla entre 19% e 29% do mercado de telefonia móvel do Brasil.

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Conforme já mostrado pelo LABS, todas essas operadoras já usam equipamentos da Huawei em preparação para o leilão de concessões de espectro 5G no próximo ano no Brasil e não apóiam a proibição da Huawei no país.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo em outubro, Sun Baocheng, CEO da Huawei no Brasil, disse que se Jair Bolsonaro decidir banir a Huawei, os brasileiros acabaram pagando mais pela conectividade 5G.