Negócios

QuintoAndar volta aos níveis pré-pandemia e prevê manter resultados em 2020

A plataforma afirmou que intermediou cerca de 5 mil operações em julho, número que espera superar em agosto

Read in english
  • Número de novos anúncios no site e pelo aplicativo dobrou em julho;
  • O QuintoAndar recebeu um investimento de US$ 250 milhões em rodada liderada pelo japonês SoftBank em setembro passado.

O portal digital de aluguel e venda de imóveis QuintoAndar voltou a operar nos mesmos níveis do começo do ano, uma vez que medidas de isolamento social para conter a pandemia da Covid-19 levaram mais pessoas a fazer operações remotamente.

A plataforma afirmou nesta quarta-feira que intermediou cerca de 5 mil operações em julho, como fazia no começo de 2020, e que números preliminares indicam que esse nível deve ser superado em agosto.

LEIA TAMBÉM: Fintech de crédito imobiliário Pontte recebe aporte de R$160 milhões

Além disso, o número de novos anúncios no site e pelo aplicativo dobrou em julho, quando a plataforma também registrou aumento de 165% na quantidade de buscas por imóveis para aluguel.

“Com o distanciamento social, as pessoas acabaram sendo forçadas a experimentar soluções digitais para mais coisas do que apenas e-commerce, e isso aconteceu com nosso negócio também.”

Arthur Malcon, gerente-executivo de estratégia do QuintoAndar

Com isso, a startup agora prevê que, mesmo com a crise que impactou o negócio mais fortemente entre março de abril, deve fechar o ano com números próximos aos projetados inicialmente.

Criada em 2013, a startup ganhou popularidade com seu sistema que, em vez de cobrar seguro ou fiador no aluguel de imóveis, modelo tradicional do mercado, submete os locatários a uma análise de crédito.

LEIA TAMBÉM: Primeira healthtech com investimento do SoftBank na região, a iClinic cresceu 400% em meio à pandemia

O QuintoAndar recebeu um investimento de US$ 250 milhões em rodada liderada pelo japonês SoftBank em setembro passado, operação que alçou o QuintoAndar à condição de unicórnio, jargão do mercado para qualificar startups avaliadas em ao menos US$ 1 bilhão.