Negócios

RD Station quer ter 30% de mulheres na equipe de engenharia até março de 2023

Para atingir a meta, a empresa vai abrir vagas exclusivas para mulheres, capacitar desenvolvedoras e participar de programas externos

Foto: Shutterstock

A RD Station, empresa que oferece soluções de automação de marketing e vendas a mais de 35 mil médias e pequenas empresas de 40 países, assumiu o compromisso de fazer a participação de mulheres na sua equipe de engenharia atingir 30% até março de 2023. Hoje, a empresa tem 750 funcionários, sendo 48% mulheres. Na área de engenharia, no entanto, essa proporção é bem menor e as mulheres representam apenas 24% da equipe responsável pelo desenvolvimento dos softwares RD Station Marketing e RD Station CRM.

Segundo a empresa, o número vem crescendo ano a ano. Em 2018, as mulheres eram apenas 4% da equipe de engenharia. Em 2020, quando a empresa mudou de nome e posicionamento, buscando expansão global, essa proporção aumentou quatro vezes.

LEIA TAMBÉM: Endeavor Brasil avança nas metas de diversidade

“Fomos de 17% de mulheres em dezembro de 2020 para 24% em dezembro de 2021 [na RD Station], mas queremos ir além. Pensando em longo prazo e na escassez de profissionais na área de engenharia, estamos investindo na formação dessas colaboradoras para prepará-las para competir com profissionais sênior e contribuir com a representatividade feminina. Nosso objetivo é atrair mais mulheres para a área de tecnologia e posicionar a RD como uma das melhores empresas para elas trabalharem”, disse Gabriela Baptista, head de diversidade e inclusão na RD Station, que foi considerada a terceira melhor empresa para mulheres trabalharem no GPTW 2021.

LEIA TAMBÉM: Representantes trans ganham terreno na política da América Latina

Para atingir a meta, a empresa vai abrir vagas exclusivas para mulheres dentro da área da engenharia, de todos os níveis de liderança, e se propõe a, todo semestre, capacitar de quatro a dez mulheres desenvolvedoras dentro de um programa chamado Hello, World!. A RD Station também quer se aproximar de outras iniciativas semelhantes de organizações externas, a começar pelo Technovation, programa de treinamento de jovens mulheres em tecnologia representado no Brasil pelo Instituto Paramitas.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação das mulheres no mercado formal de tecnologia cresceu 60% nos últimos cinco anos. Apesar disso, há um longo caminho a ser percorrido para a inclusão das profissionais nesse setor.