- De acordo com o levantamento, os setores que mais usam a modalidade são as academias de ginástica e os diferentes serviços de alimentação, que aparecem empatados com 94% de aceitação do PIX;
- As empresas de serviços empresariais e de energia, por outro lado, são as que menos aderiram ao novo sistema, ainda assim aparecem com 70% de aceitação do método.
O número de transações e o volume movimentado via PIX bate recordes toda a semana. O sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em novembro de 2020 caiu no gosto do brasileiro. E uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) acaba de apontar que 86% dos pequenos negócios já utilizam o PIX como método de pagamento.
O número representa um aumento de 9% se comparado à pesquisa anterior, de agosto de 2021, quando 77% dos entrevistados responderam que utilizam o método.
Segundo disse a especialista em capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Araújo, à Agência Brasil, o aumento se justifica pelas vantagens que o sistema traz: transações vinda do consumidor final saem de graça, e muitos bancos e fintechs também não têm cobrado taxas das empresas para transações via PIX.
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De acordo com o levantamento, os setores que mais usam a modalidade são as academias de ginástica e os diferentes serviços de alimentação, que aparecem empatados com 94% de aceitação do PIX. As empresas de serviços empresariais e de energia são as que menos aderiram ao novo sistema, ainda assim aparecem com 70% de aceitação do método.
Até o momento, segundo dados do Banco Central, mais de R$ 716 bilhões já foram movimentados via PIX no Brasil desde o seu lançamento, e mais de 381 milhões de chaves foram cadastradas (a imensa maioria delas de pessoas físicas). Além disso, mais de 109 milhões de usuários já fizeram um PIX – o que corresponde s pouco mais da metade da população brasileira.