Negócios

Sinqia compra 51% dos papéis da fintech QuiteJá por R$ 38 milhões

A empresa pretende complementar a atuação da Sinqia Digital com tecnologia para negociação de crédito

Foto: Divulgação/Sinqia
  • QuiteJá é uma empresa provedora de tecnologia para negociação e cobrança de forma digital através de inteligência artificial;
  • No mês de setembro, a Sinqia levantou R$ 400 milhões por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on) para seguir sua estratégia de crescimento.

A brasileira Sinqia, empresa de tecnologia para o mercado financeiro, anunciou a aquisição de 51% dos papéis da fintech QuiteJá por R$ 38 milhões nesta sexta-feira (22).

Adicionalmente, a companhia poderá adquirir os 49% remanescentes mediante exercício de opções de compra em 2024 e 2025. A QuiteJá é uma empresa provedora de tecnologia para negociação e cobrança de forma digital através de inteligência artificial. A compra inaugura a entrada da Sinqia no mercado de crédito e amplia o portfólio de produtos da unidade Sinqia Digital. 

LEIA TAMBÉM: Sinqia se torna parceira da espanhola TechRules no Brasil

“Essa aquisição fortalecerá a Sinqia Digital e complementará os serviços oferecidos nas verticais de Bancos e Consórcios. Esse é um mercado bastante promissor,  movimenta bilhões de reais no Brasil, e seguimos comprometidos em entregar sempre o que há de melhor para nossos clientes”, disse Bernardo Gomes, CEO e fundador da Sinqia, em comunicado à imprensa.

Fundada em 2016 em Curitiba, a QuiteJá atende bancos, fintechs, e-commerces, lojas do segmento de varejo, consórcios, financeiras e securitizadoras. A fintech realizou mais de 2 milhões de acordos e já concedeu aproximadamente R$ 3,7 bilhões em descontos aos seus clientes.

A Sinqia disse, em comunicado, que segue sua estratégia de M&A que é responsável por um histórico expressivo de 20 aquisições bem-sucedidas nos últimos anos, sendo a última realizada em julho.

LEIA TAMBÉM: Impulsionadas pela pandemia, techs da América Latina começam a deixar commodities no retrovisor

No mês de setembro, a empresa levantou R$ 400 milhões por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on) para seguir sua estratégia de crescimento. “Esse foi um processo fundamental para o financiamento dessa transação, que reafirma nosso propósito de crescimento e inovação contínua”, explica o CEO.