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Startup chilena cria máscara para impressão 3D em open source

A ideia proposta pela startup chilena é "hackear a pandemia"

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Profissionais de saúde estão demandando cada vez mais máscaras N95 para combater o surto de coronavírus, e os empreendedores descobriram que a impressão 3D pode ajudar a criar meios de produção do equipamento de forma bem mais rápida. A startup chilena Copper3D criou e lançou um design de máscara para impressão 3D em código aberto e o disponibilizou para download, de acordo com a Contxto.

A “NanoHack“, como é chamada, é reutilizável, reciclável e antiviral, de acordo com a startup. O design de código aberto da máscara desenvolvido pela empresa chilena é gratuito e pode ser baixado aqui.

A máscara precisa ser montada após seus componentes serem impressos. Além disso, a máscara exige limpeza para proteger o usuário adequadamente contra vírus e bactérias.

A ideia proposta pela startup é “hackear a pandemia”.

Para que tenha propriedades antivirais, a máscara não pode ser feita com qualquer material. A Copper3D ressalta que é necessário usar o PLACTIVE, um plástico exclusivo que torna a máscara antiviral e antibacteriana.

Outros esforços de colaboração

À medida que o Covid-19 se espalha, muitas empresas aderiram à luta para impedir o contágio, criando e produzindo vários tipos de suprimentos e soluções de assistência médica, e a indústria de impressão 3D está se mostrando útil em diversas parcerias.

Por exemplo, Curitiba, por meio do FabLab, fará máscaras a partir de um modelo disponibilizado pelo Instituto Tcheco de Informática, Robótica e Cibernética – parte da Universidade Técnica Tcheca de Praga, que criou seu próprio protótipo de proteção, a máscara CIIRC RP95. A Maha 3D, uma startup da cidade, ajudou a desenvolver uma maneira mais rápida e simples de produção.