A plataforma contra fraudes em pagamentos no e-commerce Legiti anunciou nesta quarta-feira (26) uma rodada de investimentos de R$ 42 milhões, liderada pelos fundos Kaszek Ventures, GFC, Iporanga e Picus Capital.
Fundada em 2019 por Pedro Sanzovo e Pearson Henri, a empresa usa inteligência artificial para evitar fraudes em transações em lojas virtuais. Atualmente, a Legiti presta serviço para clientes como Daki, Quero Delivery, Americanas Delivery, Gringo, Zee.Now, Apptite e Rei do Pitaco, entre outras.
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Para a startup, o investimento significa deve ajudar no desenvolvimento de suas soluções.
“Ter como parceiros grandes fundos de investimentos, como a Kaszek Ventures, é um grande reconhecimento para nós, demonstrando a importância que o trabalho com o uso de inteligência artificial para impedir o avanço de fraudes tem na indústria como um todo”, explica o CEO da Legiti, Pedro Sanzovo.
A companhia estima que já preveniu mais de R$53 milhões em perdas para seus clientes. O diferencial da startup está na sua operação baseada em dados e, por isso, sem a necessidade da intervenção de operadores ou ligações para clientes.
A plataforma analisa de forma instantânea as informações transacionais, como valor da compra, método de entrega; dados cadastrais como e-mail, CPF; dados de sessão como informações dos aparelhos usados, IP, VPN; dados dinâmicos como tempo em página, cliques, entre muitos outros.
“Sabemos que a fraude no varejo brasileiro avança constantemente, com golpes cada vez mais aprimorados e que trazem maior dor de cabeça para o lojista. Para se ter uma ideia, 45,5% dos BINs de cartão de crédito vazados no mundo são do Brasil”, aponta o CTO da Legiti, Pearson Henri.
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“Da mesma forma, é necessária a evolução paralela das alternativas para combater fraudes, com soluções que permitam a redução nas taxas de chargeback e aumento na aprovação dos pedidos. Para isso, o uso da tecnologia é fundamental”, explica Henri.