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Stone tem alta de 30% no lucro do 3º tri; e aumenta sua oferta pela Linx

Quarta maior adquirente do país, empresa quer ser vista como uma empresa de soluções de pagamento, que não tem medo de novidades como o PIX

Foto: Stone/Facebook
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  • O volume de pagamentos mais que dobrou, para R$ 69,7 bilhões;
  • Mesmo excluindo o efeito do auxílio emergencial sobre esse processamento, a alta no TPV da companhia foi de 47,6%, para R$ 48,1 bilhões.

A processadora de pagamentos Stone divulgou na semana passada alta de 30,2% no lucro líquido do terceiro trimestre, que atingiu R$ 249 milhões, com forte expansão na base de clientes ativos: 40,9% em relação ao terceiro trimestre de 2019, para 582,9 mil. A empresa, que hoje é a quarta maior adquirente do mercado brasileiro, quer ser identificada cada vez mais como uma empresa de soluções de pagamento, que não tem medo de novidades como o PIX.

É nesse contexto que a companhia está trabalhando para concluir a compra da plataforma de software para o varejo Linx. Por isso, também na última semana, a companhia desistiu de receber multa de R$ 112,5 milhões relacionada a uma eventual rejeição pelos acionistas de dispensa de listagem no Novo Mercado e outras condições, após receber uma parecer sobre o tema da superintendência de regulação da B3, a Bolsa brasileira, sobre o tema.

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“A Stone concordou em renunciar à referida multa não apenas em relação à rejeição de dispensa de sua listagem no Novo Mercado, mas também em relação às demais matérias da ordem do dia relacionadas à operação”, afirmou a Linx em fato relevante ao mercado.

A Stone também decidiu elevar a parcela em dinheiro da oferta, em R$ 0,50, para R$ 32,06 por ação da Linx.

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O volume de pagamentos mais que dobrou, para R$ 69,7 bilhões. Mesmo excluindo o efeito do auxílio emergencial sobre esse processamento, a alta no TPV da companhia foi de 47,6%, para R$ 48,1 bilhões.

O resultado da Stone veio dois dias depois que a Cielo, a maior empresa do setor no Brasil, divulgou queda de 71,5% no lucro do terceiro trimestre e recuo de 3,6% no volume de pagamentos processados.