A empresa brasileira de aluguel de bicicletas Tembici anunciou nesta sexta-feira, 25, o lançamento do primeiro projeto na América Latina de bicicletas elétricas compartilhadas com sistema de estações fixas.
Em parceria com o Itaú, patrocinador do programa Bike Itaú, a implementação começa gradativamente no Rio de Janeiro, em formato piloto, para monitorar o perfil de uso e desempenho das bicicletas. Até o final de outubro, 500 bicicletas elétricas estarão disponíveis para os usuários.
“Estamos acompanhando uma explosão mundial relacionada ao uso da bike, e esse, sem dúvidas, é um grande marco quando falamos de mobilidade urbana. A implementação de bicicletas elétricas traz um enorme ganho para o cenário de micromobilidade na América Latina e contribui para o reconhecimento da bicicleta como o modal mais eficiente para deslocamento nas cidades”, afirma Tomás Martins, CEO da Tembici.
No início do projeto piloto, as e-bikes podem ser utilizadas sem custo adicional para alguns usuários que já assinam os planos Bike Rio. A partir de 5 de outubro, com a liberação gradativa do uso, os usuários qualificados poderão optar pela bicicleta elétrica com custo a partir de R$ 3.
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Ao LABS, o cofundador e COO da Tembici, Maurício Villar, afirmou que a escolha pelo Rio de Janeiro como primeira cidade para o projeto tem a ver com consolidação. “O uso das nossas bicicletas na cidade é extremamente superior ao das demais praças. Só em 2019, o Bike Rio fez mais de 8 milhões de viagens. Acreditamos muito no potencial que a bike elétrica tem para se tornar o principal modal de transporte das pessoas ”, destacou.
“Este projeto piloto na cidade nos facilitará compreender comportamento dos usuários e a performance das bikes , antes de expandirmos para as demais cidades.”
No início de junho, a Tembici levantou uma rodada Série B de US$ 47 milhões liderada pelas empresas de capital de risco Valor Capital e Redpoint eventures para impulsionar a expansão na região. O financiamento também foi apoiado pela International Finance Corporation (IFC), um braço de investimento do Grupo Banco Mundial – o que marcou a primeira vez que o IFC aportou capital em um player de micromobilidade.