- Os usuários do TikTok poderão receber dinheiro em uma conta digital PagBank;
- O PagBank não é o primeiro a se associar às redes sociais para prestar serviços financeiros: o Facebook está negociando com a Cielo.
A fintech brasileira PagSeguro assinou um acordo de parceria com a TikTok da ByteDance, para fornecer soluções financeiras para o aplicativo chinês. A partir de agora, os usuários da rede social poderão receber dinheiro em uma conta digital PagBank.
Segundo a empresa, o valor pode ser utilizado em todos os serviços oferecidos pela conta digital do PagBank, como pagamento de contas, recarga de celular pré-pago, transferências bancárias, saques em caixas eletrônicos do Banco24horas, e ainda optar por deixar o dinheiro na conta rendendo.
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Ricardo Dutra, CEO do PagSeguro PagBank disse que “a solução inovadora oferecida ao TikTok permite que os usuários recebam seus valores do TikTok com toda segurança e rapidez, além de poderem utilizar todos os outros benefícios oferecidos pela conta PagBank”.
O TikTok declarou que: “Estamos entusiasmados em fazer parceria com o PagSeguro, que é mais um passo para oferecer aos nossos usuários melhores serviços e experiência. Continuaremos a lançar novas funcionalidades que respondam às necessidades dos nossos usuários, além de fornecer as ferramentas e recursos que lhes permitem continuar criando e desfrutando de conteúdo de alta qualidade.”
Em fevereiro, o TikTok atingiu um recorde de 113 milhões de downloads e o Brasil foi o mercado de crescimento mais rápido para o aplicativo, atrás apenas da Índia, onde foi recentemente banido, portanto, o país latino-americano é um mercado valioso para a ByteDance.
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O PagSeguro não é o primeiro a somar esforços com uma rede social. Em junho, o WhatsApp do Facebook anunciou o WhatsApp Pay no Brasil, o primeiro mercado a testar a novidade. O serviço, porém, foi suspenso dias depois pelo Banco Central e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Na época do lançamento, os parceiros do serviço no Brasil eram Banco do Brasil, Nubank, Sicredi e Cielo, que processaria pagamentos sem custo para consumidores ou pessoas físicas que realizassem transferências. Os comerciantes, entretanto, teriam que pagar uma taxa.