A TIVIT é a mais nova empresa brasileira de tecnologia a fazer sua estreia no mercado de serviços financeiros, com o lançamento de uma plataforma de serviços bancários para clientes de segmentos de varejo, serviços, fintechs e concessionárias. A expectativa da empresa é de que a plataforma chamada TBankS realize 100 milhões de transações por PIX por mês em dois anos, e alcançar 5 mil clientes em 5 anos.
Pela plataforma, a TIVIT afirma que vai fornecer conta digital e serviços de pagamentos e recebimentos, como débito automático, boletos com código de barras e PIX. O lançamento ocorre depois que a empresa foi homologada em julho pelo Banco Central para atuar como provedora de serviços de tecnologia da informação (PSTI) e de conectividade para pagamentos via Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB) e PIX.
LEIA TAMBÉM: TIVIT: investimento de R$ 200 milhões em computação em nuvem até 2025
“A chegada do open banking traz uma grande oportunidade para o desenvolvimento de projetos voltados para a renovação do sistema financeiro brasileiro”, afirmou em comunicado André Correia, diretor de negócios da TBankS.
A TIVIT foi criada há mais de 20 anos e atua em cerca de 10 países concentrados na América Latina. A companhia lançou no final do ano passado uma estratégia para se expandir via aquisições, montando uma unidade específica para isso, a TIVIT Ventures, da qual a TBankS faz parte.
LEIA TAMBÉM: Alfa Collab anuncia primeiro investimento de R$ 600 milhões na agrofintech E-ctare
Em julho, a TIVIT adquiriu a Lambda3, startup de desenvolvimento de software focada em produtos digitais e metodologias ágeis, por valor não divulgado.
Foi a sexta aquisição da TIVIT Ventures, que conta com R$ 400 milhões para aquisições até 2025. A meta da TIVIT é adquirir até 10 startups por ano com foco em SaaS e trajetórias de forte crescimento e escalabilidade.
Também em julho, a TIVIT havia anunciado que vai investir R$ 200 milhões em computação em nuvem até 2025, impulsionada pela forte demanda pelo serviço que pegou carona nas medidas de isolamento social. Segundo relatório da consultoria IDC Brasil, os gastos com infraestrutura e plataformas de nuvem pública no país devem atingir US$ 3 bilhões nesse ano, um aumento de 46,5% no comparativo com 2020.
Diante desse cenário, a empresa informou que a sua unidade de negócios em nuvem registrou crescimento de 150% em nuvem pública e aumento de 24% em sua receita desde o início da pandemia, tornando-se a linha de negócios mais representativa da empresa.