- Em comunicado, a empresa diz que “o Estado colombiano não forneceu à Uber e seus investimentos o mesmo tratamento favorável que a Colômbia oferece aos investidores colombianos e de países terceiros no setor de plataformas de mobilidade”;
- E que o governo colombiano “violou sua obrigação de fornecer tratamento justo e equitativo aos investidores dos EUA”.
A Uber deixou, efetivamente, a Colombia no último sábado 1º de fevereiro. Ainda no dia 30 de dezembro do ano passado, no entanto, ao anunciar sua decisão, a Uber também notificou o governo de que pretendia enfrentá-lo em uma arbitragem internacional, e agora reiterou a intenção de fazê-lo. As informações são do jornal colombiano La Republica.
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Segundo o La Republica, para a plataforma, as ações do governo contra a Uber violam um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. Em comunicado, a empresa diz que “o Estado colombiano não forneceu à Uber e seus investimentos o mesmo tratamento favorável que a Colômbia oferece aos investidores colombianos e de países terceiros no setor de plataformas de mobilidade; que violou sua obrigação de fornecer tratamento justo e equitativo aos investidores dos EUA; e que, da mesma forma, violou o tratado ao adotar medidas que têm efeitos expropriadores e que causaram milhões de danos à empresa. ”
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É que apesar das restrições à Uber, os demais aplicativos de transporte continuam em operação no país. A empresa, que avaliou os danos incorridos em US$ 250 milhões, também disse ao La Republica que está sendo discriminada, uma vez que medidas semelhantes não foram tomadas contra os concorrentes da Uber no mercado local.