Sociedade

BNDES escolhe consórcio para estudo de desestatização dos Correios

Postar, que apresentou o menor preço pelo estudo, vai indicar alternativas de parceria com a iniciativa privada para a gestão dos Correios

aplicativo dos Correios na tela do celular
As empresas que têm contrato de cliente com os Correios não pagarão pelas entregas durante a pandemia de coronavírus. Foto: Correios
Read in english
  • Postar, o consórcio escolhido, é formado pela Accenture do Brasil e pelos escritórios de advocacia Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados;
  • Junto com a Eletrobras, concessionária de eletricidade e a PPSA, administradora de contratos de petróleo, os correios foram apontados na semana passada como prioritários no programa de privatizações.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou neste sábado que escolheu o consórcio Postar, formado por Accenture do Brasil e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, para realização de estudos para desestatização do serviço postal, hoje prestado pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

Em nota à imprensa, o BNDES informou que homologou na quinta-feira o consórcio como vencedor do seu processo de seleção, que contou com outros oito participantes.

LEIA TAMBÉM: Correios afirmam que serviços não foram afetados por greve nacional

O Postar, que apresentou o menor preço, de R$ 7,89 milhões, ficará responsável por indicar alternativas de parceria com a iniciativa privada para gestão do serviço postal no Brasil.

“O consórcio selecionado realizará os estudos que indicarão as alternativas de desestatização para o setor postal e embasarão a decisão do governo”, disse o BNDES.

A coordenação dos trabalhos ficará a cargo do banco de fomento, com a supervisão do Comitê Interministerial instituído por decreto que incluiu os Correios no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

LEIA TAMBÉM: Maia diz que trabalhará contra imposto nos moldes da CPMF ou de “imposto digital”

No início desta semana, a secretária especial do PPI, Martha Seillier, afirmou que o governo vai encaminhar ao Congresso “nas próximas semanas” projeto de lei regulamentando a prestação privada dos serviços postais, cuja aprovação é passo necessário para a desestatização dos Correios.

Ao lado de Eletrobras e PPSA, a empresa foi apontada na semana passada como prioridade do programa de privatização pelo ministro da Economia, Paulo Guedes