- O Brasil vive seu pior momento na luta contra o coronavirus, com vários estados e cidades vendo seus sistemas de saúde entrar em colapso;
- Desde a semana passada, o país vem registrando quase 2 mil mortes por dia. No total, mais de 270 mil pessoas já morreram de COVID-19 no Brasil.
Nesta quarta-feira (10), presidente Jair Bolsonaro, sancionou – usando máscara, algo que não faz com frequência – projetos de lei que ampliam a capacidade de aquisição de vacinas contra o novo coronavirus não só pelo governo federal, mas por estados, municípios e empresas.
Os projetos abrem caminho, especificamente, para que todos esses entes possam adquirir doses das vacinas da Pfizer (que já conta com licença para uso definitivo no Brasil) e da Janssen. A ideia é que mesmo que as empresas queiram colaborar, as doses que elas adquirirem nesse momento de vacinação de grupos prioritários serão doadas ao programa nacional de imunização.
Segundo a Folha de S.Paulo, o projeto também autoriza o governo a assumir riscos que poderiam resultar em crimes de responsabilidade civil decorrentes de possíveis eventos adversos na população. Esse era um ponto crítico nas negociações entre o governo federal e a Pfizer – vários outros países aceitaram assumir esses riscos como condição para adquirir doses da vacina da famacêutica.
Segundo a Agência Brasil, Bolsonaro participou ainda na segunda (8) de videoconferência com o presidente da Pfizer, Albert Bourla para negociar o adiantamento de mais 5 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 para maio e junho, totalizando 14 milhões de doses da farmacêutica para o país.
O Brasil vive seu pior momento na luta contra o coronavirus, com vários estados e cidades vendo seus sistemas de saúde entrar em colapso. Desde a semana passada, o país vem registrando quase 2 mil mortes por dia e nesta quarta-feira o país registrou um novo recorde diário: 2.286 mortes, segundo o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). No total, mais de 270 mil pessoas já morreram de COVID-19 no Brasil.