O Brasil chegou à marca de 500 mil mortos por COVID-19 nesse sábado (19), se tornando o segundo país do mundo a ultrapassar meio milhão de mortos em decorrência da doença. No dia 15 de junho, os Estados Unidos ultrapassaram as 600 mil mortes.
De acordo com dados das secretarias estaduais de saúde compilados pelo consórcio de veículos de imprensa que monitora o avanço da pandemia no país, o Brasil já tem 500.022 mortes pela doença e 17.822.659 casos confirmados – número que pode estar subdimensionado, já que muitas pessoas infectadas não realizam o exame para confirmar o diagnóstico.
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No ranking dos dez países com mais número de mortes por COVID-19, quatro são países latino-americanos: Brasil, México (230.959 mortes), Peru (189,933 mortes – o Peru é o país com mais mortes por 100 mil habitantes) e Colômbia (98.746 mortes). Os dados são do Johns Hopkins Coronavirus Resource Center.
Segundo dados do Our World in Data, da Universidade de Oxford, o Brasil já aplicou 85,3 milhões de doses de vacina contra o coronavírus (considerando a aplicação da primeira e da segunda dose). O número de brasileiros completamente imunizados representa apenas 11% da população; já os brasileiros parcialmente imunizados representam 17% da população.
Para efeito de comparação, o Chile, que lidera a vacinação na América Latina, já imunizou completamente 48% da sua população; e o Uruguai, 38%.

O jornal Folha de S.Paulo organizou um gráfico no qual mostra que 500.000 mortes equivalem a 181,8 vezes o número de mortos no ataque às Torres Gêmeas em Nova York, quando morreram 2.750 pessoas; a 3,8 vezes o número de mortos pela bomba de Hiroshima e a 544,7 vezes o número de vítimas das chuvas e deslizamentos do Rio de Janeiro em 2011.