Sociedade

Brasil dispensa licitação para compra de vacinas Covaxin e Sputnik para acelerar vacinação

A compra dos dois imunizantes deve custar R$ 2,3 bilhões ao governo federal

Frascos da vacina russa contra o coronavirus, Sputnik V
Foto: Gamaleya Center/RDIF/Divulgação.
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O Ministério da Saúde brasileiro decidiu dispensar a licitação para a compra de lotes das vacinas contra COVID-19 Covaxin, produzida na Índia, e Sputnik V, da Rússia. 

A dispensa foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira 19. Com a medida, a pasta espera disponibilizar para a população 10 milhões de doses da Sputnik V e 20 milhões da Covaxin. A compra dos dois imunizantes deve custar R$ 2,3 bilhões ao governo federal. 

Apesar de a aquisição das duas vacinas ter sido liberada de licitação, a Covaxin e a Sputnik ainda não tiveram seu uso autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que significa que mesmo sendo adquiridas pelo governo federal, só poderão ser aplicadas na população depois da autorização do órgão regulador.

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Também na sexta-feira, o Ministério da Saúde anunciou que não irá mais reservar a metade das vacinas para a aplicação da segunda dose, como estava sendo feito até então, já que cada pessoa precisa tomar duas doses. 

Essa medida tem por objetivo evitar que a vacinação seja suspensa – como já aconteceu em algumas cidades brasileiras. Segundo as autoridades, o país receberá lotes o suficiente e não precisará guardar vacinas para a segunda aplicação.