Brasileiros que quiserem viajar ao Chile terão de passar por um protocolo sanitário mais restritivo por causa da pandemia de COVID-19. Enquanto o Brasil ocupa a segunda posição em número de casos e mortes pela doença e avança lentamente na vacinação, o vizinho chileno já imunizou mais de 40% de sua população e prevê vacinar 80% até o fim do primeiro semestre de 2021.
Com o intuito de evitar um retrocesso no controle da pandemia, as autoridades sanitárias do Chile estabeleceram um novo protocolo preventivo para viajantes provenientes do Brasil que incluí apresentação de PCR negativo, realização de um segundo exame em solo chileno, permanência obrigatória em residência sanitária por 48 horas até que o resultado do segundo exame fique pronto e, caso o resultado seja negativo, uma quarentena de mais dez dias. Caso o resultado seja positivo, o viajante deve permanecer na residência sanitária até ter alta médica.
Com isso, o Chile é mais um país a intensificar as medidas sanitárias diante do recrudescimento da pandemia no Brasil.
De acordo com um levantamento do jornal Estado de S.Paulo, atualmente 108 países proíbem a entrada de brasileiros ou viajantes provenientes do país por causa do coronavírus. Como as regras de cada país são atualizadas frequentemente, esse número pode oscilar.
Ainda segundo a pesquisa, entre os países que atualmente barram a entrada de brasileiros estão os destinos mais buscados pelos brasileiros, como Estados Unidos, Argentina, Espanha e Portugal. Dos dez países para os quais os brasileiros mais viajaram em 2019, apenas dois continuam permitindo a entrada: México e Paraguai.
Brasileiros e turistas provenientes do Brasil ainda são aceitos sem restrições em 88 países, sendo que a maioria fica na África, no Leste Europeu e no Caribe.