- Com 97,9% das urnas apuradas, Lasso fez 52,5% dos votos e Arauz, 47,5%;
- Lasso assume o comando do país de 17,4 milhões de pessoas a partir de 24 de maio;
- Lasso afirmou que manterá uma relação diplomática com os países da região governados pela esquerda.
Os equatorianos elegeram nesse domingo (11), no segundo turno, o banqueiro Guillermo Lasso o novo presidente do Equador, após disputa acirrada contra o economista de esquerda Andrés Arauz, aliado do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017). Com 97,9% das urnas apuradas, Lasso fez 52,5% dos votos e Arauz, 47,5%.
Candidato do centro-direita, Lasso, de 65 anos, já havia disputado as eleições presidenciais do país em outras duas ocasiões, em 2013 e 2017. Representante da direita tradicional, Lasso teve apoio de empresários, meios de comunicação e de eleitores frustrados com o socialismo defendido por Correa.
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Lasso assume o comando do país de 17,4 milhões de pessoas a partir de 24 de maio. Lenín Moreno, atual presidente, deixa o cargo sob fortes críticas devido à gestão da pandemia da COVID-19 e seus efeitos na economia do país.
Lasso é definido como “um liberal na economia e um conservador nos costumes”. Durante sua campanha, ele afirmou estar atento às demandas dos equatorianos mais jovens, relacionadas a assuntos como meio-ambiente e diversidade. Lasso também afirmou que manterá uma relação diplomática com os países da região governados pela esquerda.